São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010


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Pedido de registro de marca cresce 24% no país

Micro e pequenas empresas lideram aumento do número de solicitações

Alessandro Shinoda/Folhapress
Thais Angelotti, que registrou a marca JellyG.com.br


CAROLINE PELLEGRINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Neste ano, a quantidade de pedidos de registro de marcas feitos por micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais cresceu 24%, segundo o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual).
De janeiro a agosto foram protocoladas 24.115 solicitações. No mesmo período de 2009 foram 19.378.
O aumento foi superior ao registrado entre médias e grandes companhias, que tiveram incremento de 6%. Juntas, elas somaram 45.886 neste ano e 43.212 em 2009.
Um dos motivos para a alta é a redução do valor do pedido de marca para pequenas empresas. Até maio do ano passado, o Inpi cobrava R$ 260 -agora pede R$ 120.
Desde janeiro deste ano, microempreendedores individuais também passaram a pagar R$ 120 pelo serviço.
Especialistas creditam esse crescimento a outro fator: o aquecimento da economia brasileira.
A criação de modelos de negócio, produtos e serviços faz empresários ficarem mais atentos ao registro da marca. Sem ele, não há resguardo legal caso um concorrente adote o mesmo nome.
"Há um aumento de competitividade", pontua o diretor de assuntos internacionais da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Ivan Pinto.
Entre novas marcas nessa disputa está a da especialista em marketing Thais Angelotti, 29. Neste ano, a empresária registrou a JellyG.com.br, clube de descontos na web.
"Foi tudo feito pela internet, em apenas 15 minutos."


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