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Pequenas têm aumento de 130%
Maioria das empresas não faz registro de marca no Inpi; para especialista, falta conscientização
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O número de pedidos de
marcas feitos por empresas
de pequeno porte mais do
que dobrou de janeiro a agosto deste ano em comparação
com o mesmo período do
ano passado.
O aumento de 130% (veja
ao lado) não está relacionado
só à redução de valor promovida pelo Inpi, na avaliação
da coordenadora-geral de articulação institucional, Rita
Pinheiro Machado.
Desde que os pedidos de
marca passaram a ser feitos
pela internet, em 2006, o volume tem crescido.
Além disso, diz, as atividades educativas do Inpi têm
ajudado a conscientizar os
empresários sobre a importância de registro da marca.
Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Hoje, o Inpi tem 600 mil registros de
marca em vigor -há 5,1 milhões de empresas. Desse total, 98% são micro e pequenas, segundo o Sebrae-SP.
"A maioria ainda não tem
o registro, mas é ele que traz
proteção à marca. Falta conscientização", destaca.
ADESÃO
Quem também impulsionou o aumento de pedidos de
marca entre as firmas de menor porte foi o MEI (microempreendedor individual).
Em vigor desde julho do
ano passado, o programa
permite formalizar trabalhadores com renda anual de R$
36 mil. Até setembro deste
ano, 566 mil profissionais tinham aderido ao programa.
Parte deles, como o engenheiro José Hélio de Brum
Muller, aproveitou para fazer
o registro da marca.
Muller aderiu ao MEI neste
ano e, em maio, solicitou o
registro da marca Bolsa de
Produtos no Inpi.
"O pedido foi rápido: em
três dias estava pronto", conta ele, que contratou um escritório de advocacia especializado para registrar também a patente da ferramenta
de negociação eletrônica e o
nome da empresa.
O próprio empresário pode
pedir o registro pessoalmente ou pela internet, mas é
possível contar com o serviço
de escritórios especializados
que cobram de R$ 1.000 a R$
6.000. O especialista deve ser
cadastrado pelo Inpi -a lista
com os nomes pode ser vista
em www.abapi.org.br.
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