DA REPORTAGEM LOCAL

Havia duas alternativas: comprar máquinas ou alugá-las. O advogado Paulo Brancher, 33, da BKBG Sociedade de Advogados optou pela locação para equipar a firma.
Vendeu todos os computadores antigos e contratou uma empresa especializada, que provê o escritório e se responsabiliza pela manutenção dos equipamentos.
Brancher afirma que não é uma opção barata, mas justifica: "O fornecedor atualiza os softwares e mantém os computadores em rede -antes, era preciso um programa para cada advogado".
Mas os maiores benefícios são outros: o acesso à comunicação e o ganho de tempo. "Eles têm acesso fácil às peças de outros advogados, o que facilita o dia-a-dia", pondera. "Hoje, não gasto mais 20% do tempo com questões de TI. Se uso 1% é muito."
O aluguel, no entanto, não é a única alternativa. Pesquisa feita pelo Sebrae-SP com 267 empresas entre dezembro de 2005 e janeiro deste ano revela que 31% pretendem comprar equipamentos de informática em 2006.
"Os computadores estão mais baratos, e, graças à estratégia das grandes empresas, é possível comprar softwares feitos para pequenas e médias", diz Renata Lèbre La Rovere, professora de economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).


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