São Paulo, domingo, 13 de agosto de 2006


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Sebrae abre no Japão unidade piloto para exportar modelo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para otimizar o uso das remessas internacionais provenientes de brasileiros no exterior, o Sebrae instituiu, há um mês, uma unidade no Japão.
"Achamos uma oportunidade de orientar uma população que quer ser empreendedora e que está formando poupança para isso", justifica Paulo Okamotto, presidente do Sebrae.
A estimativa é a de haver cerca de 300 mil brasileiros de ascendência japonesa -os chamados decasséguis- residindo no Japão atualmente.
Enquanto no Brasil a taxa de mortalidade das empresas é de 49% em dois anos, no caso dos decasséguis, o número salta para 60%, segundo o Sebrae.
Esses brasileiros ficam, em média, cinco anos no exterior e retornam com um montante de US$ 120 mil a US$ 150 mil. Cerca de 45% deles têm interesse em empreender no Brasil.
"Durante o período em que estão no Japão, há uma mudança muito grande na realidade econômica do país, na legislação e no ambiente dos negócios", avalia Enio Pinto, gerente de atendimento do Sebrae.
O programa tem parceria com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). "A idéia é que a metodologia possa ser aplicada nos EUA e na Europa", diz Okamotto.


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