|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sebrae abre no Japão unidade piloto para exportar modelo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para otimizar o uso das remessas internacionais provenientes de brasileiros no exterior, o Sebrae instituiu, há um
mês, uma unidade no Japão.
"Achamos uma oportunidade de orientar uma população
que quer ser empreendedora e
que está formando poupança
para isso", justifica Paulo Okamotto, presidente do Sebrae.
A estimativa é a de haver cerca de 300 mil brasileiros de ascendência japonesa -os chamados decasséguis- residindo
no Japão atualmente.
Enquanto no Brasil a taxa de
mortalidade das empresas é de
49% em dois anos, no caso dos
decasséguis, o número salta para 60%, segundo o Sebrae.
Esses brasileiros ficam, em
média, cinco anos no exterior e
retornam com um montante de
US$ 120 mil a US$ 150 mil. Cerca de 45% deles têm interesse
em empreender no Brasil.
"Durante o período em que
estão no Japão, há uma mudança muito grande na realidade
econômica do país, na legislação e no ambiente dos negócios", avalia Enio Pinto, gerente
de atendimento do Sebrae.
O programa tem parceria
com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
"A idéia é que a metodologia
possa ser aplicada nos EUA e na
Europa", diz Okamotto.
Texto Anterior: O mundo dos pequenos: Brasil é avaliado como "mediano" Próximo Texto: Livros: Clássico chinês é base para estimular potencial criativo Índice
|