Marlene dos Santos, 41, e seu namorado, Edison Wander da Silva, 39, começaram o negócio por necessidade. Tinham R$ 60 no bolso e duas motos. Imprimiram cartões e começaram a atuar com serviços de entrega.
"No começo, eu atendia o telefone e também fazia a entrega. Percebiam que a voz do telefone era igual à minha. Eu dizia que era a minha atendente", conta Santos. De encomenda em encomenda, atendendo a chamadas na madrugada, a empresa cresceu.
"Alugamos uma loja muito feia, era escura. Chamávamos de "caverna do dragão'", brinca.
Foi então que Santos negociou a compra da loja do concorrente, "que tinha o melhor ponto do bairro".
"Não tínhamos dinheiro, mas entrou um pagamento atrasado e conseguimos fazer a compra", lembra.
Agora, comemora, tem "o melhor ponto do bairro e com a melhor mobília". "Sei que ainda estamos muito desorganizados, mas, em 12 meses, quero refazer toda a gestão", planeja.


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