São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2004


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Arquitetura e comunidade são beneficiadas

DA ENVIADA ESPECIAL AO RECIFE

Economia aquecida não é o único fruto do pólo tecnológico recifense. Recuperação urbana e inclusão social são outros resultados.
Por atrair empresas para ocupar um conjunto arquitetônico histórico que tinha grande parte das suas edificações em ruínas, a iniciativa já implicou a recuperação de 22 mil m2 de área urbana.
Para motivar a migração das empresas para a Ilha do Recife, o governo do Estado deu exemplo, restaurando um prédio arruinado e transferindo para lá a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. "Não havia mais escada, os degraus eram usados como lenha por mendigos", conta Sola.
O núcleo gestor do Porto Digital ganhou como endereço um antigo armazém de estiva; e o Cesar (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) instalou-se em depósitos de açúcar da zona portuária. Hoje, grandes como IBM Brasil e Oracle também compartilham o espaço físico da ilha.
Já o Instituto Porto Digital, braço "socialmente responsável" do projeto, cuida da inclusão dos cercas de mil moradores da favela do Pilar, comunidade de baixa renda incrustada na Ilha do Recife. As crianças ganharam biblioteca, e os adolescentes, treinamento em manutenção de computadores.



Texto Anterior: Tecnologia: Recife cria Vale do Silício brasileiro
Próximo Texto: Franchising - Fast food: De olho no público infantil, Giraffas adota personagens
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.