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Quem já possui ou pensa em abrir um negócio na área de tecnologia vai ter a oportunidade de participar de eventos que discutem a situação de incubadoras e de parques tecnológicos no Brasil e no mundo a partir de terça-feira.
Começa na terça-feira e vai até sexta o 12º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas.
Uma pesquisa feita pela Anprotec (órgão dos gestores de incubadoras) em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e outras entidades revela que o Brasil é o terceiro maior incubador do mundo, atrás dos EUA e da Coréia. Só no ano passado, essa área movimentou R$ 600 milhões em todo o país.
"No seminário, discutiremos o ambiente para as empresas após deixarem a incubadora", afirma Luís Alfonso Bermúdez, 48, presidente da Anprotec.
Para Bermúdez, os parques tecnológicos, que abrigariam os negócios em sua fase pós-incubadora, devem ser instalados perto de grandes cidades que tenham bom nível de qualidade de vida.
Samuel Jerozolimski, representante da Itek (entidade israelense tida como referência na área de incubadoras), pretende mostrar como se desenvolveu o processo de incubação em Israel.
Durante o seminário, empresas que tiveram apoio de incubadoras apresentarão os produtos que desenvolveram.
Entre eles, estão softwares que ajudam o pequeno empresário (desde o gerenciamento da empresa até a simulação que avalia o desempenho do negócio), o "prego líquido" (selante utilizado na construção civil), um protótipo de aquecedor solar e um boné massageador.