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feiras
Tecnologias sociais mostram produtos na Expo Brasil
Redes expõem máquinas e difundem ecossoluções
ANDRÉ LOBATO
ENVIADO ESPECIAL A CUIABÁ (MT)
Cultivos orgânicos, produtos
de comunidades locais, inventos simples, como os que oferecem soluções para a seca no semi-árido e modelos de inclusão
produtiva, de mercado justo e
de participação popular.
A Expo Brasil, que aconteceu
na semana passada em Cuiabá
(MT), tratou desses temas e envolveu participantes de seis outros países latino-americanos.
A RTS (Rede de Tecnologias
Sociais), um novelo de 700 organizações, apresentou tecnologias como um conjunto de
máquinas desenvolvidas para
otimizar a quebra de coco babaçu no Ceará e no Maranhão.
O governo maranhense está
estudando adquirir as máquinas, que custam R$ 60 mil em
média, e deverá anunciar a
compra durante a feira Amazontech, que ocorrerá entre 25
e 29 de novembro, em São Luís.
Segundo a diretora-executiva da RTS, Larissa Barros, em
2005, a rede tinha a expectativa
de chegar a 2008 com R$ 30
milhões em investimentos,
mas alcançará R$ 228 milhões.
Outro expositor foi a Cooperagrepa (Cooperativa dos Agricultores Ecológicos do Portal
da Amazônia), que junta 300
famílias com produções agroecológicas em dez municípios.
Nas cidades mato-grossenses
de Marcelândia e Alta Floresta,
que estão entre os municípios
com maior desmatamento do
país, segundo dados de 2007 do
MMA (Ministério do Meio Ambiente), frutas e verduras são
cultivadas sobre as sobras de
árvores. Entre 2005 e 2008, a
renda do projeto aumentou de
R$ 15 mil para R$ 517 mil.
Em 2009, a Expo Brasil deverá ocorrer em uma grande metrópole como São Paulo. O objetivo é trazer tecnologias sociais para o ambiente urbano.
Plano parado
A Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos
Povos e Comunidades Tradicionais, aprovada em fevereiro
pelo presidente Lula, ainda não
avançou. Segundo a Folha apurou, o plano de ações deveria
ter sido encaminhado em maio,
quando o ministro Carlos Minc
substituiu Marina Silva.
A diretora de extrativismo do
MMA, Cláudia Calório, confirmou que o plano encontra-se
praticamente igual e disse que
a demora deve-se "ao processo
de consolidação das estratégias
dos grupos de trabalho".
O jornalista viajou a convite do Sebrae
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