São Paulo, domingo, 17 de junho de 2007


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A SETE CHAVES

Apólices diferenciadas estimulam empresário a contratar seguros

Pequenas firmas estão na mira de seguradoras

Keiny Andrade/Folha Imagem
Na Autofax, segundo a gerente Jessica Barrosa, todos os equipamentos da firma têm seguro


PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O setor de seguros está cada vez mais focado nas micro, pequenas e médias empresas. A venda de apólices para esse segmento, afirmam seguradoras ouvidas pela Folha, cresceu cerca de 20% em 2006.
Dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados) fornecidos às seguradoras mostram que, apenas em seguros patrimoniais, as pequenas e médias empresas investiram R$ 1,41 milhão no ano passado.
"A criação de produtos específicos para o comércio gerou mais negócios nesse segmento [de pequenas e médias firmas]", exemplifica Paulo Umeki, diretor da Liberty Seguros.
Não é só o varejo que tem sido contemplado. Seguradoras também têm criado apólices que consideram o porte do empreendimento, independentemente do setor de atuação.
"O objetivo é facilitar e agilizar a contratação dos seguros, oferecendo uma maior amplitude de coberturas a preços competitivos", explica Paulo Yukio, diretor-executivo da Royal & SunAlliance Seguros.
Para os empresários, essa maior oferta tem feito com que busquem, principalmente, garantia de sobrevivência do negócio nos casos de roubo e de acidentes nas instalações.
Na avaliação do professor da FIA (Fundação Instituto de Administração) Carlos Eduardo Luporini, as apólices são necessárias para empresas.
"Com seguro, o empresário consegue se recuperar com maior rapidez e minimizar prejuízos. Também tende a se tornar mais cuidadoso e organizado, por exigência das seguradoras", afirma Luporini.

Necessidade
Esse tipo de precaução é imprescindível, avalia Jessica Barrosa, gerente administrativa da Autofax, firma de controle de crédito. Com o negócio alicerçado em tecnologia, os equipamentos são a garantia de funcionamento da empresa -e todos estão assegurados.
"A apólice das máquinas é muito cara, mas, se um dia algo ocorrer, diminuímos fundamentalmente o prejuízo", diz.
Leôncio de Arruda, presidente do Sincor (sindicato de corretores), explica que o valor depende de variáveis como ramo de atuação e localização.
"Seguro contra roubo é caro e as taxas podem variar de 1% a 10% do valor total da apólice."


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