|
Próximo Texto | Índice
Prateleira X Passarela
Multimarcas devem focar o estilo do cliente e preservar sua identidade
MARIA CAROLINA NOMURA
DA REPORTAGEM LOCAL
De olho nas passarelas da
São Paulo Fashion Week, que
começa hoje, estão não apenas
críticos de moda mas, principalmente, empresários em
busca das peças que poderão
fazer sucesso em suas vitrines.
Para mostrar os desafios e
as diferenças entre quem cria
a moda e quem a vende, a
Folha colocou face a face proprietários de lojas multimarcas e estilistas que desfilam
no evento.
De acordo com os empresários, o passo inicial é conhecer
o público-alvo antes de apostar nos "looks" apresentados.
A empresária Estela Nunes,
29, dona da Viva Allegra!, afirma, por exemplo, que já "errou muito" antes de saber
comprar. "Uma vez adquiri
peças de alto inverno que ficaram no meu estoque. Nós não
temos uma bola de cristal para saber o que vai vender. Isso
só se aprende com a prática",
comenta.
Para Julien Depeyre, 30,
que comanda a loja Oui, as
tendências estão cada vez
mais democráticas, o que possibilita ao lojista atingir diversos públicos.
Mas, apesar de serem multimarcas, as lojas não podem
prescindir de ter uma identidade própria, avalia Roberto
Davidowicz, sócio da UMA,
grife que aposta em estilo diversificado, compondo, por
exemplo, xadrez com náilon.
Leia, nesta página e na seguinte, trechos do bate-papo
entre estilistas e empresários
sobre tendências e negócios.
Próximo Texto: Estela Nunes e Roberto Davidowicz Índice
|