São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2009


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Prateleira X Passarela

Multimarcas devem focar o estilo do cliente e preservar sua identidade

MARIA CAROLINA NOMURA
DA REPORTAGEM LOCAL

De olho nas passarelas da São Paulo Fashion Week, que começa hoje, estão não apenas críticos de moda mas, principalmente, empresários em busca das peças que poderão fazer sucesso em suas vitrines.
Para mostrar os desafios e as diferenças entre quem cria a moda e quem a vende, a Folha colocou face a face proprietários de lojas multimarcas e estilistas que desfilam no evento.
De acordo com os empresários, o passo inicial é conhecer o público-alvo antes de apostar nos "looks" apresentados.
A empresária Estela Nunes, 29, dona da Viva Allegra!, afirma, por exemplo, que já "errou muito" antes de saber comprar. "Uma vez adquiri peças de alto inverno que ficaram no meu estoque. Nós não temos uma bola de cristal para saber o que vai vender. Isso só se aprende com a prática", comenta.
Para Julien Depeyre, 30, que comanda a loja Oui, as tendências estão cada vez mais democráticas, o que possibilita ao lojista atingir diversos públicos.
Mas, apesar de serem multimarcas, as lojas não podem prescindir de ter uma identidade própria, avalia Roberto Davidowicz, sócio da UMA, grife que aposta em estilo diversificado, compondo, por exemplo, xadrez com náilon.
Leia, nesta página e na seguinte, trechos do bate-papo entre estilistas e empresários sobre tendências e negócios.



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