São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2011 |
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Feiras de brinquedo abrem período de planejamento Empresários brasileiros devem começar a programar "mix" de produtos
ADRIANA ABREU DE SÃO PAULO Fevereiro é o mês em que fabricantes, lojistas e importadores de brinquedos devem começar a se planejar. O calendário é ditado por duas das maiores feiras internacionais -a Spielwarenmesse, na Alemanha, realizada de 3 a 8 de fevereiro, e a Toy Fair, nos EUA, que ocorreu na semana passada. Os eventos não só ditam tendência para o mercado brasileiro mas também marcam a época em que é preciso investir em novos produtos, dizem especialistas entrevistados pela Folha. Para os fabricantes, é o período de investimento nas tendências para apresentar os artigos nas feiras nacionais -a Abrin, realizada em abril, e a Abrine, em agosto (saiba mais nas págs. 2 e 3). O empresário Fernando Boleiz, 43, sócio da fábrica de brinquedos educativos Pipoquinha, já conta com mais de cem desenhos de peças. Agora, diz, é o momento de consultar o mercado e verificar quais terão maior saída. "Deixo as peças semiprontas para atender à demanda após a feira [Abrin]." Para lojistas e importadores, trata-se da fase de mapear importados e planejar o "mix" de produtos. Pode ser participando dos eventos, buscando informações sobre os lançamentos de fora, conversando com clientes ou avaliando tendências. Outra opção para garimpar novidades é visitar os "showrooms" de fabricantes. "Encomendamos os produtos assim que estão disponíveis e, em alguns casos, fazemos reservas", conta o sócio da MP Brinquedos Ivan Chamie Filho, 35. Na loja, acrescenta ele, cerca de 60% dos artigos são importados. "Quem compra logo após as feiras negocia melhores preços, principalmente nos produtos importados", orienta o presidente do Sindilojas (sindicato dos lojistas), Ruy Nazarian. Próximo Texto: Integração com tablets é aposta Índice | Comunicar Erros |
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