DA REPORTAGEM LOCAL

Para vencer a dificuldade de captação das SCMs (Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte), a Empresta Capital criou um fundo especializado em microcrédito.
A ideia, explica o empresário Ricardo Assaf, é que o fundo da Empresta compre parte das operações da SCM. Assim, ao adquirir os créditos da sociedade, o fundo renova sua carteira, compensando a falta de investidores.
Inicialmente, conta Assaf, o objetivo é operar apenas com a sua própria SCM. No futuro, porém, pretende negociar com outras marcas.
Atualmente, a carteira da Empresta é de R$ 3,5 milhões, mas, apenas na primeira semana de operação, o fundo somou R$ 600 mil, calcula Assaf.
"Negociamos para oferecer crédito dentro de sindicatos. Um dos diferenciais do microcrédito, por exemplo, é que não exigimos conta corrente", explica.
Os custos para o microtomador, porém, são maiores. "Na hora de optar por tomar crédito, 80% da decisão do cliente depende de facilidade, e 20%, da taxa", expõe.


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