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Ambiente com integração visual aproxima área de fumantes à interna
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para bares, restaurantes e
negócios similares, mudanças
estruturais -algumas mais, outras menos drásticas- podem
segurar o cliente que fuma.
"O ideal é que se permita que
o fumante esteja integrado ao
que está acontecendo nos demais ambientes, ainda que visualmente", considera o arquiteto Ricardo Martos. Isso pode
ser feito pela instalação de janelas devidamente vedadas e
com vidros antirruído.
Ana Maria Fasanella, arquiteta e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie,
aconselha que o espaço dedicado aos fumantes seja confortável e similar aos demais ambientes em decoração e acabamento. "Dessa forma, evita-se a
conotação de segregação."
Os estabelecimentos devem
estar preparados e treinar suas
equipes para lidar com clientes
que insistam em fumar. "É como nas situações em que as
companhias aéreas têm que pedir para as pessoas desligarem
os celulares", compara Eduardo Terra, professor de negociação e marketing da Fundação
Instituto de Administração.
A casa de shows Bourbon
Street proibiu em 2008 o cigarro no salão principal e instalou
um fumódromo numa sala anexa. "Vários clientes, inclusive
fumantes, elogiaram a medida,
porque não voltam mais para
casa cheirando a cigarro", diz o
proprietário, Edgard Radesca.
Os funcionários também estão satisfeitos. Agora, a casa
prepara a adequação à lei.
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