São Paulo, domingo, 21 de junho de 2009


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Ambiente com integração visual aproxima área de fumantes à interna

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para bares, restaurantes e negócios similares, mudanças estruturais -algumas mais, outras menos drásticas- podem segurar o cliente que fuma.
"O ideal é que se permita que o fumante esteja integrado ao que está acontecendo nos demais ambientes, ainda que visualmente", considera o arquiteto Ricardo Martos. Isso pode ser feito pela instalação de janelas devidamente vedadas e com vidros antirruído.
Ana Maria Fasanella, arquiteta e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, aconselha que o espaço dedicado aos fumantes seja confortável e similar aos demais ambientes em decoração e acabamento. "Dessa forma, evita-se a conotação de segregação."
Os estabelecimentos devem estar preparados e treinar suas equipes para lidar com clientes que insistam em fumar. "É como nas situações em que as companhias aéreas têm que pedir para as pessoas desligarem os celulares", compara Eduardo Terra, professor de negociação e marketing da Fundação Instituto de Administração.
A casa de shows Bourbon Street proibiu em 2008 o cigarro no salão principal e instalou um fumódromo numa sala anexa. "Vários clientes, inclusive fumantes, elogiaram a medida, porque não voltam mais para casa cheirando a cigarro", diz o proprietário, Edgard Radesca.
Os funcionários também estão satisfeitos. Agora, a casa prepara a adequação à lei.

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