Feira de brinquedos apresenta mil lançamentos entre jogos e bonecos

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Personagens licenciados e produtos que miram nichos de mercado. É nessa dupla que a indústria de brinquedos aposta para conquistar consumidores.
É também o que visitantes da Abrin (feira de brinquedos) poderão conferir, de amanhã a 26 de abril, das 13h às 21h, no Expo Center Norte (avenida Otto Baumgart, 1.000, Vila Guilherme), em São Paulo.
A feira, que reúne 200 empresas -fabricantes e importadoras-, deve contar com cerca de mil lançamentos.
Em ano de Jogos Pan-Americanos, foi em Cauê, mascote da competição, que algumas companhias apostaram suas fichas.
A "explosão de vendas", no entanto, só é esperada para julho, quando começa o torneio.
"Acreditamos no aumento do número de pontos-de-venda. A estimativa do Comitê Olímpico é ter mais de 2.000 lojas de departamentos, shoppings e quiosques [comercializando produtos licenciados]", assinala o diretor comercial da Multitoys, Fernando Tomiotto.
A empresa investiu em bolas temáticas de diversos esportes e em almofadas decorativas.
A área de licenciamento também reserva personagens nacionais e internacionais.
Homem-Aranha, Shrek e Piratas do Caribe, além de Turma da Mônica e Cauê, estarão presentes no estande da Grow.
A Long Jump apresentará na feira uma linha de produtos colecionáveis. "Depois de Coelhitos na Páscoa, lançaremos os Passaritos, uma coleção de ovos que viram pássaros coloridos", adianta o diretor da companhia Luís Fiorini.
A empresa contará ainda com outra linha de colecionáveis, a Magic Sereia. "O preço dos produtos não chega a R$ 20 para o consumidor final. São consideradas compras por impulso e por esse motivo devem estar em pontos estratégicos, como na entrada ou perto dos caixas", comenta Fiorini.
Lançar itens voltados a faixas etárias diferentes foi a forma encontrada pela Estrela para comemorar os 70 anos no país.
Entre eles, estão os robôs articulados que se transformam em veículos do filme "Transformers", que tem estréia prevista para julho, e o coelho Jojô, boneco eletrônico que tapa os olhos, conta até dez para a criança se esconder e sai em busca do esconderijo.


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