São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002


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NA PRÁTICA

Da Amazônia para a Itália e o Panamá

A dificuldade de vender no mercado interno transformou-se em uma oportunidade de exportar para o farmacêutico e professor Evandro Silva, 49, da Pronatus do Amazonas. A empresa produz cosméticos e produtos fitoterápicos usando matéria-prima da Amazônia.
"Vender para São Paulo é difícil, pois a mercadoria demora 25 dias para chegar. A reposição do produto é complicada porque o comprador tem de arcar com o custo de estocagem, o que dificulta a competitividade", diz o empresário.
A empresa, que começou na casa de Silva, em 1986, hoje emprega 52 pessoas e está com sua primeira remessa de produtos para exportação pronta para embarcar para o Panamá (bebida energética) e para a Itália (cosméticos e fitoterápicos).
"O brasileiro está aprendendo a exportar. Tenho participado de feiras internacionais e vejo todos, os pequenos e os médios, no mesmo barco", diz Silva. Além do frete por conta do importador, ele ressalta que "receber em dólar incentiva mais quem está pensando em exportar".


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