São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002


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IMPORTAÇÃO

Simples estadual inviabiliza esse tipo de transação

A estratégia de vendas de produtos estrangeiros deve obedecer a uma demanda proveniente de um nicho de mercado bem específico. Isso acontece porque o diferencial deve estar relacionado às características do produto, como a não-existência de um equivalente nacional. Dificilmente o consumidor será ""capturado" pelo preço.
Para o pequeno empreendedor, uma desvantagem de importar são as perdas de benefícios fiscais do Simples estadual, uma vez que ele não permite o enquadramento de micro e pequenas empresas para atividades de importação. Para o Simples federal, não há restrições.

Não é comum a importação direta por microempresários. Quando precisam de um equipamento ou produto fabricado fora do país, geralmente recorrem a uma empresa especializada em importação.
O valor do produto importado deve ser tratado diretamente com o exportador. As formas de pagamento variam, de car- ta de crédito a cartão de crédito. O cartão de crédito limita as transações em US$ 3.000. Já o custo de uma carta de crédito, emitida por um banco que avaliza a operação, pode inviabilizar a transação.
O alto risco Brasil faz com que fornecedores de fora exijam pagamento adiantado.
Para obter uma relação de possíveis fornecedores internacionais, podem ser consultados embaixadas, consulados, câmaras de comércio e federações da indústria.
Participações em feiras, exposições e seminários constituem importante fonte de contatos internacionais.
Para evitar transtornos, como o não-recebimento de mercadorias ou a chegada de produtos fora de especificação, é recomendável analisar a tradição e a idoneidade de um fornecedor estrangeiro.
Antes de começar uma negociação internacional, há necessidade de obter a classificação da mercadoria em um regime tarifário, para determinar quais os tributos aduaneiros que devem ser pagos.
Lembre-se de que, na importação de um produto, incidem uma série de custos: Imposto de Importação, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e despesas alfandegárias.
O frete é combinado com o fornecedor. Se a mercadoria é enviada por navio, existem trâmites para sua liberação na chegada, o que acarreta custos, como pagamento de taxas portuárias e de armazenagem.
O transporte marítimo é mais barato que o aéreo, porém muito mais lento.



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