São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002


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É preciso paparicar os clientes

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Há setores terceirizados em que a margem de lucro é pequena. Para sobreviver, recomenda-se controlar custos, atender bem os clientes e procurar novos nichos.
Luiz Mattos, 46, sócio da prestadora de serviços Limpserv, passou por isso. Para ele, uma boa seleção da mão-de-obra e a percepção do que o cliente quer fazem diferença no mercado.
A margem de lucro, de 4%, exige controle de gastos. A concorrência com empresas "que se aventuram" é um dos problemas do mercado, segundo ele. A rentabilidade baixa é apontada também por Décio Bernini, 46, sócio da Pronutri, que, entre outras atividades, serve refeições em pequenas e médias empresas.
"O mercado está dominado pelas grandes, e os riscos são muito altos. O retorno só vem em quatro, cinco anos", avalia.
Assim como Mattos, Bernini entrou como empresário num mercado conhecido, já que a sócia dele na Pronutri é nutricionista e trabalhava numa empresa da área de alimentação.
Para agradar aos clientes, a Pronutri virou uma "empresa de eventos", diz Bernini. "Fazemos festas no dia dos pais, das mães. A gente precisa ter um diferencial."


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