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São Paulo, domingo, 23 de março de 2003


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Franquias tiram lições de equívocos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As portas da globalização estão abertas para franquias do Brasil. Muitas delas aprendem lições com os movimentos migratórios.
O Boticário resolveu concentrar seus esforços em mercados que possuem similaridades culturais com o público brasileiro. O grupo já possui 61 lojas em Portugal.
"Não precisamos modificar nossos produtos nem suas embalagens. Os hábitos do português são semelhantes aos do brasileiro", explica George Parik, 45, diretor da área internacional.
Ele conta que a franquia tentou se estabelecer em países como Inglaterra, Noruega e Estados Unidos, mas sem grande sucesso. Um dos motivos foi o reduzido número de lojas nessas localidades.
O próximo alvo é o México, por ser "um país de língua espanhola, o que facilita a adaptação e prepara o grupo para ingressar em outros mercados hispânicos", diz.
Os percalços de um insucesso ajudam a escrever a cartilha das regras para um recomeço. Essa é a história de Reinaldo Abramovay, 43, que detém os direitos de exploração da marca de doces Amor aos Pedaços fora do Brasil.
Entre 1992 e 2001 ele montou sociedade em Portugal e nos Estados Unidos. As lojas fecharam por razões como inadequação na escolha do ponto e na gestão.
Ciente de ter aprendido as lições, ele vai voltar a investir. "Já tenho propostas de parceria na Áustria, na Espanha, na Inglaterra, nos EUA e na África do Sul."


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