São Paulo, domingo, 23 de março de 2008


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gestão

Software livre gera economia para pequena empresa

Sem restrição de uso, programa pode ser modificado

MAÍRA TERMERO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os pequenos seguem a tendência dos grandes quando se fala no uso de software livre nas empresas. Enquanto as grandes poupam milhões com a migração, a economia entre as pequenas também é significativa.
O software livre, que não tem restrição de uso, cópia, modificação ou distribuição, tem ainda a vantagem de ser gratuito.
Alguns exemplos desses programas são o sistema operacional Linux e a ferramenta de escritório OpenOffice.
Segundo Rodolfo Avelino, coordenador do Conisli (Congresso Internacional de Software Livre), o que move as pequenas empresas para a migração é a dificuldade que têm para manter seu software legalizado. "O investimento para comprar softwares pagos pode ser inviável."

Menos gastos
Foi pensando na economia que o engenheiro José Maria de Carvalho Júnior, responsável pela área de tecnologia da informação da Carvalho Saúde Ocupacional, fez a migração.
"O que deixamos de gastar com licenças da Microsoft é considerável", diz. Hoje, a empresa roda o Linux nas 30 máquinas. O pacote de ferramentas de escritório também foi trocado por uma versão livre.
Com a economia, foi possível desenvolver, por cerca de R$ 8.000, um sistema personalizado de gestão da empresa.
"O pequeno empresário pode aproveitar o orçamento e tratar a informática com mais profissionalismo", aconselha Marcelo Okano, professor de pós-graduação em redes da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista).
"Ele pode também reaproveitar suas máquinas, já que um servidor com o Linux roda bem em uma máquina mais simples", diz Okano.
Outra vantagem é que o usuário pode modificar o código do programa. "Se faltar alguma funcionalidade, é possível programá-la", diz Alessandro Brawerman, professor do curso de sistemas de informação da Universidade Positivo.
É possível fazer o download dos softwares pela internet (confira abaixo alguns sites).
"O empresário deve calcular o número de máquinas afetadas e ver se compensa contratar alguém para instalar os programas", aconselha Egnaldo Paulino, consultor de orientação empresarial do Sebrae-SP.


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