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Os destaques da Fispal (Feira Internacional da Alimentação) deste ano foram além dos itens comestíveis. Um dos ramos que mais chamaram a atenção no evento, encerrado na sexta, em São Paulo, foi o de embalagens.
Novos materiais e máquinas envasadoras de alimentos, de diversas capacidades, foram apresentados aos cerca de 100 mil visitantes.
A empresa Arpifrio (0/xx/11/ 4451-5922) mostrou sua linha para embalagens de sorvetes que foi adaptada para ter preço final menor. "O equipamento custava em média R$ 90 mil. Hoje vendemos por R$ 40 mil", conta o gerente de produtos Wolnei Garrido.
Dividida em duas seções (alimentos e tecnologia), a feira atraiu também visitantes das áreas farmacêutica, química e de cosméticos, que usam tecnologia semelhante à da área alimentícia.
O diretor da Fispal Tecnologia, Luiz Fernando Pereira, afirma que cerca de 70% das indústrias de embalagens fornecem produtos para esses quatro setores.
Segundo dados da Abre (Associação Brasileira de Embalagem), o segmento de embalagens movimentou R$ 15,72 bilhões no ano passado, e estima-se que o crescimento para este ano seja de 2%.

Tucumã e geléia de pimenta
O número de expositores da Fispal neste ano chegou a 2.579, vindos de 21 países e de 14 Estados brasileiros. Seus organizadores calculam que foram gerados cerca de R$ 4 bilhões em negócios.
Os pequenos empreendedores também participaram. A família Cargel (0/xx/96/222-0986) contou com o apoio do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para vir do Amapá e trazer sorvetes de frutas típicas como o tucumã e o bacuri.
"Se os contatos derem certo, poderemos aumentar nossa produção [hoje de oito toneladas/mês"", conta Sandro Cargel Ferreira.
Mesmo os que já conquistaram mercados fora do país levaram seus produtos. A Companhia das Ervas, que exporta especiarias para países como os EUA e o Japão, exibiu geléias de pimenta, gengibre e outras. "Viemos para dar maior visibilidade à marca", diz Marcelo Cury, diretor. (GT)


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