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licenciamento
Royalties de super-heróis ficam mais baratos
Percentual de Homem de Ferro e Hulk deve cair para 10%
DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Desde o lançamento do filme
"X-Men" (2000), a Marvel vem
renovando seus personagens
mais famosos por meio de
longas-metragens. Além dos
mutantes, outros títulos como
"Homem-Aranha" (2002),
"Demolidor" (2003), "Hulk"
(2003), "Justiceiro" (2004),
"Quarteto Fantástico" (2005) e
"Motoqueiro Fantasma"
(2007) foram para a telona.
Em maio de 2008, será a vez
do Homem de Ferro. Em seguida, em junho, Hulk voltará às
telas em "Incrível Hulk", continuação do primeiro filme.
Para os empresários que estão atentos às oportunidades
de licenciamento, no entanto,
haverá desta vez uma agradável
diferença: a produção, antes de
responsabilidade de grandes
estúdios, como Sony Pictures
ou Fox Movies, agora ficará a
cargo da Marvel Studios.
Isso significa que, na prática,
só uma empresa vai deter o direito de vender os royalties dos
dois super-heróis. "O percentual era dividido entre a Marvel
e a produtora", explica Glenn
Migliaccio, diretor de licenciamento da ITC Licensing, responsável pela comercialização
de marcas da Marvel no Brasil.
"A taxa de royalties deve ficar
em 10% sobre o valor de venda.
Quando os direitos de imagem
estavam com as antigas produtoras, ficava em 12%", afirma.
Segundo Migliaccio, com a
mudança, o processo de licenciamento deverá, também, tornar-se mais fácil e mais rápido.
Os royalties para cadernos,
fichários e agendas já estão negociados com a Foroni. O mesmo vale para álbuns de figurinhas, que ficaram com a Panini.
Há opções para licenciar diversos outros produtos. A expectativa é que materiais escolares sejam os mais procurados.
A ITC Licensing espera fechar mais de 50 contratos do licenciamento de Hulk e Homem de Ferro até fevereiro de
2008. As marcas só poderão
chegar às prateleiras a um mês
do lançamento dos filmes.
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