São Paulo, domingo, 23 de setembro de 2007


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Só pesquisa não mantém o formato

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Consultoria de moda e estilo e pesquisas de tendência não foram suficientes para manter em pé a Berliner, loja conceito que trazia a cidade de Berlim como bandeira.
Localizada em uma sobreloja da rua Augusta, região central de São Paulo, a Berliner não tinha vitrine.
"Era uma arquitetura incrível, bem impactante. Havia uma galeria de arte, e fazíamos vários eventos lá. Eram todos um sucesso, mas não rendiam muito dinheiro", conta a estilista Ursula Klayn, 30, ex-sócia da loja.
Responsável pela parte de criação, ela sentiu falta de um investimento constante nessa área. "Deve-se ter fôlego financeiro para segurar o negócio até dar retorno", diz.
Além de arrefecer a freqüência das viagens à cidade, o caixa da empresa sentiu o alto custo proveniente das importações e da burocracia.
"É uma pena. Tinha de tudo, de guias de viagem a cartões postais; de obras de artistas a roupas. Era uma tradução do estilo de vida da cidade alemã", lamenta.


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