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São Paulo, domingo, 23 de novembro de 2003


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Rigor na escolha da marca é premissa

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Apesar de implicar certo risco, trabalhar em casa pode realmente valer a pena se a empresa em questão for idônea e acumular "know-how" nesse tipo de operação. Por isso rigor na seleção da companhia é a premissa básica.
Existem no mercado grandes firmas que já têm tradição nesse tipo de parceria e que oferecem oportunidades reais para quem busca alavancar uma nova fonte de renda. Antes de apostar alto na idéia, entretanto, vale conversar com outros empreendedores que já prestam serviço para a empresa e checar o grau de satisfação.
No caso da pianista Rosely Chamma Ezequiel, 44, e de seu marido, o agente de viagens Jorge Ezequiel, 55, a iniciativa para conquistar uma remuneração paralela funcionou. O casal optou por vender produtos para a Herbalife, empresa do ramo de nutrição. Segundo eles, com dedicação de cerca de três horas diárias ao serviço, conseguem rendimentos que superam os salários mensais recebidos por ambos.
A pianista, que ganha R$ 1.400 mensais tocando em uma orquestra, diz que fatura em média R$ 2.400 por mês com a atividade de venda baseada em casa.
Jorge Ezequiel, que prefere não revelar cifras, conta que mantém um rendimento mensal constante com a com a venda de produtos para emagrecimento. "É importante, pois é difícil ter uma remuneração regular como agente de viagens. Estou sempre sujeito à variações do mercado e às estações do ano", compara.

Disciplina
Na opinião de Rosely Ezequiel, "esse tipo de atividade não dá certo para todo tipo de pessoa. É preciso ter persistência e disciplina", ensina. Ela observa que nem todas as pessoas têm perfil para trabalhar sem patrão, traçar os próprios objetivos e persegui-los.
Ezequiel afirma que o casal, que lucra tanto com a venda de produtos quanto com a indicação de novos vendedores para a rede, já tem planos e objetivos traçados para a próxima década.
Catarina da Silva Gentile, 55, também diz estar satisfeita atuando em casa para complementar sua renda. Ela trabalha há 17 anos como consultora e vendedora da Natura. O lucro é incorporado ao orçamento familiar.
Gentile começou a atividade por meio de indicação de uma amiga, que comercializava os produtos. A partir daí, passou a vender os cosméticos da marca para as amigas e para as mães de amigos de seus filhos. "Com isso, consegui fazer algo nos meu tempo livre, ter uma renda própria e me realizei pessoalmente", diz ela.



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