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RECICLAGEM
Empresário de São Paulo lucra com entulho da construção civil
DE SÃO PAULO - Para empresas
da construção civil, o descarte
do entulho é um problema. É
preciso pagar para que o conteúdo das caçambas seja eliminado em aterros. Para o empresário Gilberto Meirelles, 43,
esses resíduos dão lucro.
Ele fatura de duas maneiras: no recolhimento do entulho em seus dois aterros em
São Paulo e na sua fábrica, a
Estação Resgate, de produtos
reciclados, que ajudam a abastecer a aquecida indústria da
construção civil. Ele produz
areia, brita e bica corrida (material utilizado para fazer estradas) a partir do concreto recolhido no entulho.
Foi necessário um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões para maquinário e compra do espaço de aterro. Hoje,
fatura cerca de R$ 120 mil por
mês e fornece selos de qualidade "Eu Reciclo Entulho" a
seus fornecedores.
"Um dos desafios é convencer pessoas de que o produto
reciclado tem qualidade igual
à dos outros", conta Meirelles.
Ele pretende instalar mais
unidades em São Paulo e no
restante do país por meio de
franquias. "Assim, caminhões
percorrem caminhos menores
no transporte de entulho e a
emissão de CO2 é reduzida."
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