São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 2007


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Escolha de câmara exige precauções

DA REPORTAGEM LOCAL

Com o aumento do número de processos, cresceram também os casos de câmaras de mediação e arbitragem que atuam de forma ilegal, segundo o presidente do Conima, Cássio Ferreira Netto.
"Houve uma proliferação de câmaras, sem que houvesse demanda para isso", diz.
Para Dulce Caldas, 58, coordenadora de projeto de métodos alternativos de acesso à Justiça, do Sebrae, é preciso escolher instituições que tenham credibilidade para a solução de problemas.
"Há oportunistas atuando no mercado. Em alguns Estados, como no Espírito Santo, a presença dessas câmaras ilegais fez com que os processos alternativos de solução de conflitos fossem recebidos com receio", explica.
Segundo ela, há sinais que permitem identificar essas entidades. "É preciso desconfiar das que colocam brasões [nacionais]", indica, salientando que as câmaras não são órgãos de governo.


Texto Anterior: Acordo legal: Sigilo e prazo estão entre as principais vantagens
Próximo Texto: Orientação: Ação de firmas motiva ministério a redigir cartilha
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.