DO ENVIADO ESPECIAL

Miguel Gomes de Oliveira, 68, trabalhava com móveis rústicos quando, em 1994, decidiu reaproveitar os troncos de bananeiras que eram jogados fora pelos agricultores de São Bento do Sapucaí.
Com o processo desenvolvido por ele -e patenteado-, passou a produzir luminárias feitas de fibra de bananeira. O trabalho, no início, era manual e resultava em uma produção pouco dinâmica, de apenas uma luminária por dia. Hoje, ficam prontas diariamente cerca de cem.
O negócio, porém, ainda não dá lucro para o seu proprietário. "O saldo no fim do ano é, às vezes, negativo", conta Oliveira. "Meu projeto é criar um mercado para a fibra de bananeira para, depois, poder fazer trabalhos maiores."
A empresa de Oliveira -a Agro Arte- pode não trazer lucro ao proprietário, mas traz fama. "Virei atração turística na cidade", diz, orgulhoso.


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