FREE-LANCE PARA A FOLHA

Além do investimento em segurança e em pessoal, algumas medidas baratas e de fácil adoção também podem diminuir os gastos e aumentar a efetividade da segurança dos estabelecimentos.
Entre as mais comuns, está a associação entre lojistas que trabalham em uma mesma rua. "Unidos, eles podem negociar preços e conseguir condições de pagamento mais favoráveis em serviços ou na compra de equipamentos", diz o consultor Carlos Paiva.
A associação não pára por aí. "É preciso estar muito atento à abertura e ao fechamento da loja. Os comerciantes podem combinar um horário para fazerem juntos esses procedimentos", aconselha.
J.A.S. (que não quis se identificar), gerente de uma loja de equipamentos eletrônicos em Pinheiros (zona oeste de São Paulo), acrescentou outras opções ao painel de alarme, às câmeras e às grades na porta de vidro que o local já possui. "Como os produtos são muito visados, costumo fechar a loja às 18h, porque, depois disso, a região fica muito vazia", afirma.
À noite, conta pelo menos com uma "mãozinha" gratuita, já que seus vizinhos são estabelecimentos que funcionam nesse horário e têm vigilantes rondando a área.

Chamariz de assaltos
Paiva alerta para outro aspecto relevante muitas vezes esquecido: "Grande parte dos roubos e dos furtos se deve a falhas de layout e de organização da loja".
Para ele, medidas simples -como ter boa iluminação, utilizar espelhos para melhorar a visualização do local, não deixar o caixa perto da saída, manter o mínimo de dinheiro dentro da loja e colocar as mercadorias mais visadas ao alcance da vista dos vendedores- ajudam a evitar incidentes.


Texto Anterior: Empresas menores ainda improvisam
Próximo Texto: Vitrine: Equipamento monitorado é a "coqueluche"
Índice