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Europa inspira políticas no país
Ministério visita Espanha, Irlanda, Itália e Reino Unido a fim de importar iniciativas em APLs
DE SÃO PAULO
O primeiro ingrediente do
governo para a receita de inovação em APLs (arranjos produtivos locais) foi mapear Espanha, Irlanda, Itália e Reino
Unido, em maio deste ano.
A investigação buscou
analisar como as políticas
públicas permitiram que esses países obtivessem desenvolvimento em "clusters",
conglomerados de alta competitividade e especialização, com elevado nível de
inovação (veja quadro).
Agora, a missão é disseminar esse conhecimento. O
primeiro passo será o seminário "Inovação em Arranjos
Produtivos Locais" (www.mdic.gov.br/inovacaoapls2010.br.ue/inscricao), que
acontece nesta semana.
As estratégias para a inserção de políticas também já
estão em andamento, segundo Marcos Vinícius de Souza, do Mdic. O ministério trabalha na criação de capacitação -a princípio, em tecnologia da informação- para
impulsionar os APLs.
As diferenças para boa
parte das iniciativas oferecidas hoje serão a seleção de
jovens profissionais, que
contará com uma análise de
perfil, e o nível do curso, que
mergulhará o profissional
em temas menos relacionados ao uso de ferramentas e
mais ao desenvolvimento de
soluções, segundo Souza.
O projeto está em fase de
elaboração e deve ser anunciado no segundo semestre.
EM DESENVOLVIMENTO
A efetividade das ações,
contudo, depende não apenas do governo mas "da capacidade de desenvolver
conhecimento estruturado",
destaca o diretor de Competitividade Industrial da Secretaria de Desenvolvimento da
Produção do Mdic, Marcos
Otávio Prates. O ministério
não tem estatísticas de quantos APLs estão maduros.
No Estado de São Paulo, a
prioridade ainda é a consolidação dos 24 APLs e 22 aglomerados de empresas, explica o secretário de Desenvolvimento do Estado de São
Paulo, Luciano Almeida.
Neste ano, a secretaria aumentou em 50% -de R$ 3
milhões para R$ 4,5 milhões- o aporte em arranjos.
"Queremos ganhar velocidade nos projetos de apoio aos
APLs -2010 é o ano de consolidar [essas organizações]", justifica o secretário.
Para Ilsiane Peloso, da
área de atendimento e fomento do Sebrae-SP (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas), o momento no Estado é o de focar
mercado e inovação.
"Desde 2002, temos feito
um trabalho interno nas micro e pequenas empresas.
Agora, é a hora de olhar para
os consumidores dessas empresas e ver de que forma
elas podem inovar", sinaliza.
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