São Paulo, domingo, 28 de fevereiro de 2010


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ÀS COMPRAS

Lojas decidem o que trazer ao Brasil

Varejistas mostram o que despertou interesse em feiras internacionais de brinquedos

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Zhu Zhu Pets

ROSANGELA DE MOURA
ENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Encerradas as principais feiras internacionais de brinquedos -e às vésperas do evento nacional-, é hora de varejistas decidirem as novidades que estarão nas prateleiras neste ano.
Encomendas internacionais já foram feitas no tradicional roteiro dos compradores, que começou em janeiro, em Hong Kong (China), e, em fevereiro, passou por Nuremberg (Alemanha) e Nova York (EUA).
Muitos dos lançamentos serão apresentados aqui na 27ª edição da Abrin - Feira Nacional de Brinquedos (de 6 a 9 de abril; www.abrin.com.br), onde 200 fabricantes lançarão para o varejo o que abastecerá as lojas no segundo semestre.
Antes disso, já dá para ter uma pista do que agradou aos varejistas que estiveram nessas feiras e do que fabricantes querem lançar no Brasil.
O hamster Zhu Zhu Pets foi o que mais atraiu atenção (confira no quadro ao lado), assim como as "fashion dolls" Liv Girls, que dividirão as prateleiras com a Barbie, e as Moxie Girlz, da MGA, que querem competir com as bonecas Bratz.
Carlos Eduardo Pedro, gerente de importações da Brinquedos Laura, não abre mão de ir a feiras e diz que este é o momento para se abastecer para o segundo semestre. "Além de ter produtos diferenciados, é importante manter contato com fornecedores que estão interessados em conhecer potenciais clientes brasileiros."

Importadoras
Produtos escolhidos em feiras no exterior podem ser importados por representantes, e chegam ao Brasil com preço de três a cinco vezes maior do que no país de origem.
Isso porque o importador paga várias despesas para trazê-lo (frete, armazenamento no porto e impostos). E o lojista ainda calcula lucro de ao menos 50%.
Nancy Mester, 41, proprietária da loja Cuca Toys, prefere trabalhar com importadoras. "Elas cuidam de todo o trâmite, que é burocrático. Ainda não tenho tamanho para ser importadora independente, mas não deixo de ir ao exterior conhecer novidades e ser consultada pelas "tradings" sobre meu interesse pelos produtos que elas querem trazer ao Brasil", diz.
O Siscomex (Sistema de Comércio Exterior), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tem uma lista com os importadores brasileiros e é uma fonte de fornecedores para revendedores.
Câmaras de comércio e consulados de outros países também podem ser procurados para obter mais alternativas.


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