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Pela primeira vez, produtos artesanais educativos irão participar da Feira Nacional de Brinquedos. Os 12 expositores -que foram reunidos no auditório 2 do pavilhão branco- mostrarão, juntos, mais de cem tipos de brinquedos confeccionados um a um.
João Camilo, dono da microempresa Entre no Paraíso Atelier, de Silveira (SP), quer dobrar sua produção, atualmente de 950 peças por mês, depois de participar da feira. "A procura por brinquedos educativos vem crescendo até mesmo nas lojas de produtos montados em série", diz ele, que está há três anos nesse mercado.
Magali César Amieiro, proprietária da Brinquedo Original, microempresa aberta em São Paulo há oito meses, também busca triplicar sua produção atual, de cem peças por mês, principalmente fora da capital, depois da feira.
""Os gastos para visitar outros Estados são muito altos. E não temos como contratar um representante comercial, porque inviabilizaria o custo final do brinquedo", diz ela, que vai expor 18 brinquedos, entre eles o Pião no Buraco, que estimula a coordenação.
Assim como as outras, a De & Dé Brinquedos Educativos, da capital, participa pela primeira vez da feira. Segundo Andrea Birsztein, 31, dona da microempresa, que existe há três anos e produz cerca de 1.800 peças por mês, a intenção é chamar a atenção dos lojistas para seus lançamentos, entre eles a linha Kit de Profissões.
""É o principal investimento para ampliar minha empresa. Sinto que a procura por esse tipo de brinquedo vem crescendo devido ao interesse dos pais. Comecei com quatro linhas e hoje já estou com 14 famílias de brinquedos."