São Paulo, domingo, 28 de novembro de 2010


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Lojista deve treinar vendedores

Reuniões constantes e avaliação de atendentes são boas estratégias para fazer cliente voltar

DE SÃO PAULO

Com o aumento do movimento nas lojas, o comerciante deve se empenhar em ampliar o setor de vendas. Mas não é só com a contratação de temporários que se faz um bom Natal.
O diferencial do varejo durante a época festiva, dizem especialistas, está no atendimento. Por isso, toda a equipe deve ser treinada e avaliada constantemente.
O consumidor, explica André Silva, palestrante da AJS Treinamentos em Vendas, não tem tempo para pesquisar o que quer comprar. Cabe ao vendedor entender do que ele precisa e oferecer algumas soluções.
A pergunta "Posso ajudar?", repetida inúmeras vezes dentro das lojas, é um erro, opina Silva. O consultor afirma que a resposta do consumidor para essa questão é também repetida automaticamente: "Não, obrigado".
"Assim que o cliente entra na loja, deve ser feito um contato visual, para que ele saiba que, se precisar de algo, é só chamar", diz Pedro Luiz Roccato, presidente do Grupo Direct Channel.
A aproximação, continua Roccato, deve ter como assunto algo que o consumidor tenha observado. "Se o cliente parou na frente de uma seção de livros de negócios, o vendedor deve abordá-lo perguntando se conhece um autor ou um lançamento daquele segmento", ensina.
O consultor especialista em varejo Jorge Inofuco orienta os comerciantes a fazer três reuniões diárias com funcionários. Uma às 8h, outra às 14h e a terceira às 18h.
Ele explica que, nessa época, todos -vendedores e compradores- estão estressados. As reuniões, diz, devem servir para motivar vendedores, que costumam ter quedas no rendimento após o almoço, e para reorganizar a rotina do negócio.
Mas não é essa a rotina de parte dos empreendimentos, entre eles a loja de bijuteria Selina Comercial, da rua 25 de Março, em São Paulo.
A gerente Eliana Huh, 27, conta que as reuniões da loja, antes semanais, passaram a quinzenais. "As temporárias que "sobreviverem" acabam sendo contratadas", diz.

CONTROLE
Outra orientação é oferecer mecanismos para que o consumidor avalie o atendimento. Um esquema simples, no qual são distribuídas cédulas para serem preenchidas ou até mesmo uma pergunta sobre a satisfação do cliente feita na saída da loja pode dar um bom "feedback", receita Roccato.


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