São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Partido se diz contra doações de empresários

DE SÃO PAULO

O financiamento de campanhas por empresários tem sido alvo de ataques na campanha do PSOL.
"Se as candidaturas forem bancadas pelas empresas, elas vão cobrar depois, com juros", diz Plínio de Arruda Sampaio, candidato à Presidência pelo partido, em sua propaganda eleitoral.
Fernando Silva, 51, tesoureiro do comitê financeiro da campanha do partido em São Paulo, diz que o próprio estatuto do PSOL proíbe que os candidatos recebam dinheiro de bancos, multinacionais, empreiteiras, prestadoras de serviços públicos e empresas com passivo ambiental ou trabalhista.
Segundo Silva, a doação de dinheiro vinda de grandes empresas atrela as candidaturas aos interesses dessas companhias. "Tira a independência política de partidos e de militantes."
Para o representante do PSOL, o ideal seria o financiamento público da campanha, que, em tese, tornaria a disputa menos concentrada em marketing, uma vez que todos teriam recursos para investir em propaganda.
O dinheiro para financiar campanhas sairia dos cofres do Tesouro Nacional. Seriam proibidas quaisquer doações, independentemente de virem de pessoas físicas ou de jurídicas.


Texto Anterior: Empresas entram na campanha
Próximo Texto: Para alguns, participação do setor é tímida
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.