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OUTRO LADO
Partido se diz contra doações de empresários
DE SÃO PAULO
O financiamento de campanhas por empresários tem
sido alvo de ataques na campanha do PSOL.
"Se as candidaturas forem
bancadas pelas empresas,
elas vão cobrar depois, com
juros", diz Plínio de Arruda
Sampaio, candidato à Presidência pelo partido, em sua
propaganda eleitoral.
Fernando Silva, 51, tesoureiro do comitê financeiro da
campanha do partido em São
Paulo, diz que o próprio estatuto do PSOL proíbe que os
candidatos recebam dinheiro de bancos, multinacionais, empreiteiras, prestadoras de serviços públicos e empresas com passivo ambiental ou trabalhista.
Segundo Silva, a doação
de dinheiro vinda de grandes
empresas atrela as candidaturas aos interesses dessas
companhias. "Tira a independência política de partidos e de militantes."
Para o representante do
PSOL, o ideal seria o financiamento público da campanha, que, em tese, tornaria a
disputa menos concentrada
em marketing, uma vez que
todos teriam recursos para
investir em propaganda.
O dinheiro para financiar
campanhas sairia dos cofres
do Tesouro Nacional. Seriam
proibidas quaisquer doações, independentemente de
virem de pessoas físicas ou
de jurídicas.
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