São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010


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Empresários investem em comunidades brasileiras

Concentração de imigrantes gera nicho e facilita consolidação de marca

Eduardo Siqueira/Folhapress
Leonardo Lamartine (à esq.), presidente do Grupo Bonnaparte, abriu restaurante da marca Bossa Grill nos EUA neste ano e planeja a segunda franquia

DE SÃO PAULO

Marcas que estão a caminho dos Estados Unidos miram as cidades que têm altas concentrações de brasileiros, como Miami e Orlando.
A proximidade cultural e a identificação das franquias com esse público podem facilitar o processo de consolidação, explica Sherban Cretoiu, da Fundação Dom Cabral.
Esses foram os motivos que levaram o Giraffas a abrir sua primeira loja em Miami.
A D'Pil, especializada em depilação por luz pulsada, segue o mesmo caminho.
"Muitos já conhecem a rede, o que facilita a divulgação", explica Danny Kabiljo, diretor-geral da empresa.
A Franquia Imóveis aproveitou a presença de brasileiros nos EUA para ter apoio no início das operações.
Os responsáveis pela primeira loja no país são brasileiros com experiência no ramo de imóveis, segundo o diretor Sérgio Benclowicz.
A estratégia de se aproximar dos conterrâneos, no entanto, pede cuidados para não estereotipar a oferta.
"É interessante explorar peculiaridades, mas adaptá-las a um público mais amplo", comenta o professor Renato Cotta de Mello, do Instituto Coppead de Administração, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Mas sempre com cautela, diz ele, citando a comunidade latina. "A similaridade entre as culturas não significa que elas sejam iguais. E os empresários pecam nisso."


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