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Empresários investem em comunidades brasileiras
Concentração de imigrantes gera nicho e facilita consolidação de marca
Eduardo Siqueira/Folhapress
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Leonardo Lamartine (à esq.), presidente do Grupo Bonnaparte, abriu restaurante da marca Bossa Grill nos EUA neste ano e planeja a segunda franquia
DE SÃO PAULO
Marcas que estão a caminho dos Estados Unidos miram as cidades que têm altas
concentrações de brasileiros,
como Miami e Orlando.
A proximidade cultural e a
identificação das franquias
com esse público podem facilitar o processo de consolidação, explica Sherban Cretoiu,
da Fundação Dom Cabral.
Esses foram os motivos
que levaram o Giraffas a abrir
sua primeira loja em Miami.
A D'Pil, especializada em
depilação por luz pulsada,
segue o mesmo caminho.
"Muitos já conhecem a rede, o que facilita a divulgação", explica Danny Kabiljo,
diretor-geral da empresa.
A Franquia Imóveis aproveitou a presença de brasileiros nos EUA para ter apoio no
início das operações.
Os responsáveis pela primeira loja no país são brasileiros com experiência no ramo de imóveis, segundo o diretor Sérgio Benclowicz.
A estratégia de se aproximar dos conterrâneos, no entanto, pede cuidados para
não estereotipar a oferta.
"É interessante explorar
peculiaridades, mas adaptá-las a um público mais amplo", comenta o professor
Renato Cotta de Mello, do
Instituto Coppead de Administração, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
Mas sempre com cautela,
diz ele, citando a comunidade latina. "A similaridade entre as culturas não significa
que elas sejam iguais. E os
empresários pecam nisso."
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