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Investimento exige amplo estudo do local
SÃO PAULO
Apesar dos esforços do
governo e do apoio de entidades como a ABF (Associação Brasileira de Franchising), quem pensa em
instalar operações no exterior deve procurar ajuda.
Especialistas ouvidos
pela Folha alertam para a
necessidade de contratar
um profissional local que
conheça bem as características políticas, econômicas e sociais do destino.
"Por mais que se estude
o mercado, quem chega de
fora nunca tem o conhecimento de detalhes daqueles que vivem aquela realidade", afirma Luiz Felizardo Barroso, advogado especializado em franquias.
No caso dos Estados
Unidos, a cautela deve ser
redobrada, pois cada Estado tem uma legislação.
É preciso se preparar
para emergências. Barroso
conta que uma empresa
suspendeu a ida aos EUA
após o atentado às Torres
Gêmeas, em 2001.
Outro ponto a ser considerado são mudanças na
realidade do Brasil.
A Vivenda do Camarão
fechou cinco lojas em Portugal e uma na Espanha
há 11 anos, depois que o
governo brasileiro proibiu
a importação de camarão
do Equador e do Peru. O
alimento recebia tratamento no Brasil.
"Comprávamos de lá
porque era mais barato e
operávamos a preços competitivos", relata Fernando Leite Perri, sócio-proprietário da empresa. Depois da sanção, as operações ficaram inviáveis.
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