São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010


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Investimento exige amplo estudo do local

SÃO PAULO

Apesar dos esforços do governo e do apoio de entidades como a ABF (Associação Brasileira de Franchising), quem pensa em instalar operações no exterior deve procurar ajuda.
Especialistas ouvidos pela Folha alertam para a necessidade de contratar um profissional local que conheça bem as características políticas, econômicas e sociais do destino.
"Por mais que se estude o mercado, quem chega de fora nunca tem o conhecimento de detalhes daqueles que vivem aquela realidade", afirma Luiz Felizardo Barroso, advogado especializado em franquias.
No caso dos Estados Unidos, a cautela deve ser redobrada, pois cada Estado tem uma legislação.
É preciso se preparar para emergências. Barroso conta que uma empresa suspendeu a ida aos EUA após o atentado às Torres Gêmeas, em 2001.
Outro ponto a ser considerado são mudanças na realidade do Brasil.
A Vivenda do Camarão fechou cinco lojas em Portugal e uma na Espanha há 11 anos, depois que o governo brasileiro proibiu a importação de camarão do Equador e do Peru. O alimento recebia tratamento no Brasil.
"Comprávamos de lá porque era mais barato e operávamos a preços competitivos", relata Fernando Leite Perri, sócio-proprietário da empresa. Depois da sanção, as operações ficaram inviáveis.


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