São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2011

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Chapéu é tema de exibição

Por CATHY HORYN

Mesmo os indiferentes a chapéus podem achar difícil resistir à exposição de humor visual e criatividade formal que é "Hats: An Anthology by Stephen Jones" (Chapéus -Uma antologia de Stephen Jones), no Bard Graduate Center, em Nova York.
Quando foi convidado a organizar uma exposição de chapéus no museu Victoria & Albert, em Londres, usando o material dos arquivos do museu, até mesmo Jones ficou um pouco intimidado com "os 4.000 chapéus em gavetas".
Agora a exposição foi aberta em Nova York, com cerca de 250 exemplares. A mostra, que inclui chapéus da Inglaterra dos Tudors e da Índia do século 19 (uma coroa tricotada), é aberta com a cartola majestosa do príncipe Albert. As toucas da rainha Vitória, lamentavelmente, não puderam ser trazidas -estão frágeis demais. A mostra vai até 15 de abril.
Cerca de um terço dos chapéus veio do Victoria & Albert. O restante é de casas de moda e de indivíduos, como a atriz Dita von Teese. Há chapéus que foram usados pela princesa de Gales, por Marlene Dietrich e Candice Bergen (os chapéus de coelhinho de Halston que ela usou no baile Black and White), além de criações do próprio Stephen Jones, algumas das quais são maravilhosas.
Alguns dos chapéus mais fascinantes são históricos. Há uma boina Tudor de couro descoberta em Londres. Um chapéu de palha de 1760 resiste bem ao tempo, e o mesmo pode ser dito da cartola que Franklin Roosevelt usou em sua posse como presidente.
Os chapéus puramente esculturais muitas vezes são os mais notáveis. Um chapéu de 1965 da Givenchy é feito inteiramente de penas minúsculas dispostas lado a lado formando um pequeno botão de flor cor-de-rosa.


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