São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ENSAIO - PHYLLIS KORKKI Tenha cuidado ao oferecer ajuda a amigos desempregados "Se souber de alguma coisa, lhe aviso." Desempregados ouvem muito isso de amigos e parentes, porque o impulso de ajudar é forte. Mas há muito mais que podemos fazer. E há coisas que às vezes fazemos sem intenção que os fazem se sentir pior. Quando escutar desempregados, reconheça que eles sofreram uma perda profunda, disse Nancy Molitor, psicóloga e coordenadora de educação pública para a Associação Americana de Psicologia. Mas não exagere. "Ninguém quer se sentir constantemente uma vítima", disse. Fazer perguntas como "Você tem mandado currículos?" ou "Telefonou para mais pessoas?" também é contraproducente. Sirva como uma placa de ressonância, abstendo-se de opiniões ou críticas, disse Alison Doyle, especialista em pesquisa de empregos para a About.com, da The New York Times Company. Os desempregados -especialmente os que já estão nessa situação há algum tempo- têm medo de ser considerados preguiçosos. Com frequência, amigos e família pensam que eles encontrariam um emprego se se esforçassem mais. Mas os desempregados têm enfrentado condições econômicas especialmente duras. Dos 15 milhões de americanos que estão sem trabalho, mais de 40% o estão há seis meses ou mais. Os desempregados não operam em um sistema em que as pessoas nessa situação há mais tempo são as primeiras a conseguir novos empregos. Alguém que está sem trabalho há apenas alguns meses pode parecer mais desejável para um gerente de recursos humanos. Os mais velhos podem ter mais dificuldades, disse Ford R. Myers, assessor profissional, escritor e presidente da Career Potential. Alguns haviam trabalhado por 20 ou 30 anos antes de serem demitidos; eles não conhecem as novas maneiras de procurar emprego e enfrentam a discriminação etária pela primeira vez. Fique de olhos abertos para empregos temporários para seus amigos ou parentes desempregados. Ofereça-se para revisar currículos ou cartas de apresentação. E veja se há algum cargo vago em sua empresa. Os amigos desempregados não têm doença contagiosa, disse Molitor. "Inclua-os em sua vida como faria normalmente, mas seja cuidadoso sobre as despesas quando saírem juntos." E lembre-se de que desempregados podem sofrer de depressão. Se eles estiverem se isolando e expressando pensamentos negativos, talvez seja a hora de sugerir que procurem ajuda. Texto Anterior: Baviera avança, mas empregados reclamam Próximo Texto: Ciência & Tecnologia - Gadgets: Objetos antigos ganham plástica high-tech Índice | Comunicar Erros

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