São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Super-herói verde é a nova aposta do cinema Por BROOKS BARNES HOLLYWOOD - Há muito em jogo com "Lanterna Verde", pelo menos para seu astro, Ryan Reynolds, e para a Warner Brothers. Até agora, Reynolds, 34, foi mais conhecido por papéis leves em comédias românticas como "Três Vezes Amor" e "A Proposta". O clube dos protagonistas masculinos de Hollywood está mais difícil de penetrar. Reynolds teve um papel coadjuvante em "X-Men: As Origens", mas uma tentativa no ano passado de construir um filme ao seu redor, caso de "Enterrado Vivo", fracassou. Seu mais bem-sucedido papel principal ainda é "O Dono da Festa", uma comédia de 2002. "Lanterna Verde", com estreia mundial prevista para os próximos meses, é um esforço total desse ator canadense de provar que pode ancorar um grande sucesso. E deve fazer isso usando uma máscara boba e malha colante e dizendo frases como: "Os que adoram o poder do mal, tomem cuidado com o meu poder". "Puxa, como eu estava nervoso", disse Reynolds durante entrevista no Hotel Sunset Tower, acrescentando que o traje parecido com um pijama para captar os movimentos, que ele usou durante a maior parte da filmagem, não era tranquilizador. "Você quer que eu faça o quê? E devo fazer com esta roupa apertada?" A Warner também está nervosa. Assim como "Lanterna Verde" é uma tentativa de Reynolds redefinir sua carreira, o filme representa uma aposta do estúdio em criar uma franquia de super-herói além de Batman e Superman. Embora sejam enormes forças nas bilheterias, com sequências próximas, a Warner tentou e não conseguiu durante anos levar à tela figuras como Mulher Maravilha, Flash, a Liga da Justiça e Lanterna Verde. Durante esse tempo, a Marvel Entertainment, hoje propriedade da Walt Disney Company, lançou no cinema personagens de quadrinhos, sendo mais impressionantes os pouco conhecidos Homem de Ferro e Thor. "Lanterna Verde" é o primeiro lançamento de super-herói da Warner desde que fez mudanças administrativas na DC no ano passado e a integrou mais profundamente ao estúdio. A pressão é intensa: a franquia Harry Potter termina em julho, e o plano da Warner para substituir suas receitas se volta para os personagens da DC. Embora os fãs hoje pareçam receptivos a Lanterna, que custou US$ 300 milhões, uma amostra inicial foi mal recebida. Jeff Robinov, o principal executivo de cinema da Warner, disse que "Batman Begins" "faturou cerca de US$ 370 milhões em todo o mundo" e provocou uma sequência, "O Cavaleiro das Trevas", que rendeu mais de US$ 1 bilhão. "Lanterna Verde", que foi dirigido por Martin Campbell (Casino Royale), é uma extravagância espacial. Reynolds interpreta Hal Jordan, um novo recruta do Batalhão Lanterna Verde, uma espécie de polícia secreta do universo. Hal deve dominar seus novos poderes conferidos pelo anel mágico do batalhão, enquanto sente falta de seu amor na Terra (Blake Lively). Ele acaba combatendo o vilão, Parallax, que é ajudado por Peter Sarsgaard. A trama brota diretamente dos quadrinhos "Lanterna Verde", que começaram em 1940 depois que um desenhista viu um homem no metrô acenar com uma lanterna verde sinalizando que o caminho estava livre. A Warner está jogando com a vastidão do filme como uma forma de se destacar; uma fantasia bacana e um monte de efeitos gerados por computador talvez não encham mais os cinemas. Os produtores de "Lanterna Verde" dizem que Reynolds (que se divorciou da atriz Scarlett Johansson) é uma raridade em Hollywood: um astro que atrai os dois sexos. "Soubemos que colocamos o anel no dedo certo", disse Donald De Line, um produtor de "Lanterna Verde". Uma sequência já está em desenvolvimento. Reynolds, que tem vários filmes em produção, exibe senso de humor consigo próprio. "Estou muito feliz porque não me pediram para interpretar a Mulher Maravilha", disse. "Por outro lado, talvez fosse engraçado. Os shorts curtos, as botas altas. O que você acha?" Texto Anterior: Aperte 'imprimir' para explorar o universo 3D Próximo Texto: As roupas 'multitarefas' para um planeta mais agitado e caro Índice | Comunicar Erros

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