São Paulo, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

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Descobertas

Sonhos em preto-e-branco

ANAHAD O’CONNOR

Numa era de televisão de alta definição e cinematografia vívida, pode parecer estranho imaginar que alguém tenha sonhos incolores.
Em estudos nos quais as pessoas descrevem seus sonhos, os temas mais freqüentemente relatados são cair, voar, ser reprovado em provas e ser perseguido. Para uma parte pequena da população, porém, adormecer significa mergulhar num mundo de tonalidades monocromáticas.
Um denominador comum entre essas pessoas parece ser a exposição à TV em preto-e-branco na infância. Uma pesquisa recente constatou que pessoas de até 25 anos quase nunca sonham em preto-e-branco. Já pessoas de mais de 55, que cresceram com pouco acesso à TV a cores, relatam a experiência mais ou menos 25% do tempo. Ao todo, 12% das pessoas sonham sempre em preto-e-branco.
Na década de 1940, estudos indicavam que três quartos dos americanos, incluindo estudantes universitários, diziam que raramente ou nunca enxergavam cores em seus sonhos. Hoje esses números se inverteram.


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