São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros NEGÓCIOS VERDES Lâmpadas dividem os EUA Por PENELOPE GREEN A confusão em torno da lâmpada incadescente está agitando as mentes de muitos nos EUA. Em 2007, o presidente George W. Bush assinou a lei "Independência Energética e Lei de Segurança", que exige que os produtores de lâmpadas melhorem a eficiência do produto incandescente. A lei ditou uma eliminação progressiva das lâmpadas, começando com as de 100 watts em janeiro próximo. A lei não proíbe o uso ou a fabricação de todas as lâmpadas incandescentes nem exige a utilização de fluorescentes compactas. Ela, simplesmente, obriga as empresas a fazer algumas de suas lâmpadas incandescentes trabalharem melhor. Como o prazo final para a primeira fase de implantação da lei já foi aprovado, o "pânico da lâmpada" se espalhou. Ken Henderlong, vendedor de uma empresa de abajur em Nova York, afirmou que seus clientes "dizem que desejam estocar as lâmpadas incandescentes, mas não têm certeza de quando começar. Ninguém sabe quando as regras vão entrar em vigor e quais serão essas regras." Provavelmente, isso é porque artigos sobre a legislação no que se refere a lâmpadas são incrivelmente chatos, e artigos sobre o fim da lâmpada elétrica como a conhecemos são menos pedantes. Certamente, os últimos ficam na mente por mais tempo. Por anos, especialistas e personalidades conservadores proclamaram a morte da lâmpada incandescente como uma vítima do Estado. Neste ano, os políticos conservadores introduziram a chamada "Liberdade para a Escolha da Lâmpada Incandescente" a fim de revogar a legislação de 2007. A repercussão de tudo isso foi profundamente irritante para os fabricantes de lâmpada e para os varejistas, que têm vindo a público para explicar a lei. Em audiência no Congresso em março, Kyle Pitsor, representante da Associação Nacional da Indústria Elétrica, explicou que a legislação, na prática, proíbe as lâmpadas incandescentes. Joseph Higbee, um porta-voz da mesma associação, disse: "Infelizmente, as pessoas ainda não entendem essa transição e, de maneira errada, pensam que não poderão mais comprar lâmpadas incadescentes. Essa desinformação tem sido promovida pelos meios de comunicação. Lâmpadas incandescentes não estão sendo proibidas." David Brooks, que possui comércio de lâmpadas em Manhattan, disse que tem uma cliente no Tennessee que está comprando lâmpadas incandescentes de 60 watts e de 100 watts da General Electric e da Sylvania para suas três casas. É um bom momento para estar no negócio de lâmpadas. Vendas de lâmpadas incandescentes estão em alta "de dois dígitos em relação ao ano passado", disse Brad Paulsen, comprador da lâmpada incandescente da Home Depot. Esta repórter experimentou uma das novas e mais eficientes lâmpadas incandescentes e gostou dela. E, ao mesmo tempo, em uma loja da Home Depot em Manhattan, escolheu duas embalagens de lâmpadas incadescentes antigas brancas de 75 watts da GE (US$ 3,47 cada uma) e as colocou na cesta de compras. Texto Anterior: Vídeo na web é arma secreta contra ditador Próximo Texto: EUA ficam para trás na economia ecológica Índice | Comunicar Erros

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