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A MORTE DE UMA OMBUDSMAN
Morreu no dia 2 a jornalista Debora Howell, ombudsman do "Washington Post" entre 2005 e 2008.
Estava com 68 anos. Aos 34, tornara-se uma das primeiras mulheres a assumir o comando da redação
de um grande diário americano, o
"Minneapolis Star". Foi uma ombudsman exemplar.
"Meu valores são simplesmente
estes: o jornalismo deve ser tão exato quanto seres humanos o possam
tornar e tão esclarecedor, justo, honesto e transparente quanto possível", escreveu ao assumir o cargo.
Em janeiro de 2006, cometeu um
erro honesto, que logo reconheceu
publicamente, sobre o caso Abramoff, que envolvia suborno a congressistas americanos. Foi alvo de
uma virulenta saraivada de ataques
pela internet.
"Nada em 50 anos de carreira me
preparara para milhares de e-mails
ofensivos e obscenos. (...) É muito
desanimador que o discurso político tenha afundado num nível em
que xingamento e a mais grosseira
linguagem sexual sejam a norma,
onde não haja lugar para fatos na argumentação", reagiu.
Uma bolsa de estudos em sua homenagem foi criada no curso de jornalismo da Universidade do Texas.
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Carlos Eduardo Lins da Silva é o ombudsman da Folha desde 22 de abril de 2008. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
Cartas: al. Barão de Limeira 425, 8º andar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Carlos Eduardo Lins da Silva/ombudsman,
ou pelo fax (011) 3224-3895.
Endereço eletrônico: ombudsman@uol.com.br. |
Contatos telefônicos:
ligue 0800 0159000; se deixar recado na secretária eletrônica, informe telefone de contato no horário de atendimento, entre 14h e 18h, de segunda a sexta-feira. |
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