São Paulo, domingo, 30 de julho de 2006

Texto Anterior | Índice

A imprensa na imprensa

Reproduzo algumas frases publicadas nos últimos dias que ajudam a pensar um pouco o papel da imprensa.

Oriente Médio
"Acho que a imprensa está se tornando um braço da indústria de entretenimento. Na maioria da publicações, até no "New York Times", há uma enorme quantidade de espaço para o showbiz e para as celebridades. Não há cobertura séria das notícias, não há um debate de idéias. Pelo menos na imprensa em língua inglesa, que é o que conheço bem. Acho que essa é uma tendência geral na maior parte do mundo, e lamento muito. Por causa disso, acho que há muitos leitores que desejam algo mais sério e mais divertido, aliás."


Christopher Hitchens , jornalista, em entrevista para o "Mais!", "O vôo do falcão" (Folha, 23/07/06)
w

Cotas
"A pesquisa demonstra que a falta de informação é terreno fértil para se trabalhar os conceitos do tema. A maneira como esses conceitos serão comunicados e debatidos, principalmente nos veículos de comunicação, será determinante a partir daqui no posicionamento dos brasileiros sobre a questão. É papel das pesquisas acompanhar e revelar eventuais mudanças nesse cenário".


Mauro Paulino , diretor-geral do Datafolha, na análise "Necessidade de informação" sobre pesquisa de opinião sobre cotas (Folha, 23/ 07/06)


Debate eleitoral
"Imprensa livre é a parte mais importante da democracia. Seus defeitos podem ser debitados, em parte, à triste realidade que desliza silenciosa e calmamente; nosso pendor para maledicência; e ao profissionalismo obrigado a fazer história onde a história parou. E, mais importante, ao debate eleitoral de poucas idéias e muitas intrigas."


João Sayad , economista, no artigo "As profissões: I- Os jornalistas" (Folha, 24/ 07/06)


CPIs
"Vão-se os casos e escândalos, ficam as indenizações."

Márcio Chaer e Priscyla Costa , jornalistas, no artigo "A conta da festa" ("Consultor Jurídico", 20/07/06)


Texto Anterior: Eduardo Jorge e José Dirceu
Índice
Marcelo Beraba é o ombudsman da Folha desde 5 de abril de 2004. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
Cartas: al. Barão de Limeira 425, 8º andar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Marcelo Beraba/ombudsman, ou pelo fax (011) 3224-3895.
Endereço eletrônico: ombudsman@uol.com.br.
Contatos telefônicos: ligue (0800) 15-9000; se deixar recado na secretária eletrônica, informe telefone de contato no horário de atendimento, entre 14h e 18h, de segunda a sexta-feira.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.