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Dilma e Lupi

Maravilhosa a charge "Diálogos interiores" ("Opinião", ontem). Benett, o autor, expõe uma verdade universal: quando o coração manda, a razão obedece.

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Parabenizo Eliane Cantanhêde pelo artigo "Funeral da Ética" ("Opinião", ontem). Para que serve a Comissão de Ética? Será que a presidente Dilma ouve demais o seu "professor" Lula? Ou o ministro Lupi tem um saco cheio de lixo para jogar no ventilador?

"Jornal Nacional"

Está equivocada a interpretação de Nelson de Sá segundo a qual as mudanças do "Jornal Nacional" refletem foco da Globo na ascensão de uma nova classe C ("Ilustrada", ontem).

Os números dizem tudo. O "Jornal Nacional", ao longo dos anos, reflete como um espelho o perfil da população, segundo o PNT, Painel Nacional de Televisão. Se, em 2001, 31% eram das classes A e B, 37%, da C, e 32%, das classes D e E, o perfil de audiência do "JN" naquele ano era absolutamente coincidente: 31% das classes AB, 36% da C e 33% das classes D e E. O mesmo aconteceu ao longo dos anos.

Hoje, em 2011, na população, 36% são das classes A e B, 50%, da C, e 14%, das classes D e E, enquanto, na audiência do "JN", 33% são das classes A e B, 51%, da C, e 16%, das classes D e E. Portanto não há e nunca houve alinhamento a ser feito: o mérito do "JN" é a sua capacidade de falar com todas as classes.

Manter essa capacidade, e não adquiri-la, é a minha preocupação como diretor-geral da TV Globo, e é isso o que venho repetindo aos executivos da emissora.

A mudança no "JN" se deve ao desejo de Fátima Bernardes de ter um novo programa na grade. Aproveito para esclarecer que as referências a horário e frequência desse novo programa feitas por Keila Jimenez (Outro Canal, ontem) são meras especulações, uma vez que, por razões estratégicas, nada foi divulgado.

Jornalismo

Nada mais sem propósito do que exigir diploma de jornalismo. Jornalistas podem sair "especializados" em redigir, mas a maioria dificilmente terá um amplo conhecimento sobre o que irá escrever. Jamais uma atividade regulamentada numa ditadura dará a competência necessária aos profissionais de que precisamos.

Urbanismo

Há muitos anos, como assinante da Folha e arquiteto, debato-me com o mínimo espaço destinado por esse periódico à arquitetura e, por conseguinte, ao paisagismo e ao urbanismo. Muito me alegrou o pertinente artigo de Raul Juste Lores ("Pobre Paulista, pobre Haddock", "Opinião", 1º/12) sobre o lamentável e triste futuro de nossas cidades.

Certamente o jornal poderia oferecer uma contribuição mais efetiva se não tivesse um interesse bissexto pelo tema. O grande empenho em cobrir moda e culinária, por exemplo, não se repete em relação à arquitetura.

Ronaldo

Mais uma vez, a gente vê o quanto o brasileiro é enganado. Na reportagem "Outra vez parceiros" ("Esporte", 30/11), que relata a parceria de Ronaldo com Ricardo Teixeira, fico me perguntando: será que Ronaldo não se lembra de onde ele veio? Não sabe que está se associando a uma pessoa de conduta duvidosa? Lamento o fato de Ronaldo ter aceitado participar do Comitê Organizador Local da Copa-2014.

Automóveis

Em atenção ao editorial "Atenção com a China" ("Opinião", 30/11), no qual há uma menção ao fato de a JAC Motors supostamente ter anunciado a construção de uma fábrica no Brasil com o óbvio intuito de fugir do aumento do IPI, gostaria de esclarecer que há um erro contundente na afirmação. A JAC Motors informou no dia 1º de agosto -45 dias antes do decreto do governo que alteraria a tributação de carros importados, ocorrida em 15 de setembro- que faria a planta brasileira.

A própria Folha, no dia 2 de agosto, afirmou, em "Mercado": "A montadora chinesa JAC Motors anunciou a construção de uma fábrica no Brasil, com investimentos de US$ 600 milhões -pouco mais de R$ 900 milhões- e capacidade de produção de 100 mil unidades por ano".

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Nan Goldin

Anteontem, ao me deparar com o trabalho da artista norte-americana Nan Goldin, exposto na mostra "Em Nome dos Artistas", no pavilhão da Bienal em São Paulo, fiquei estática.

O trabalho de Nan Goldin ultrapassa a beleza do sentimento. O seu trabalho é de uma beleza que se concretiza no olhar. Não consigo ver erotismo ou qualquer tipo de apologia em seu trabalho.

Estou indignada com a atitude da Oi Futuro, que cancelou mostra da artista que seria realizada em janeiro, no Rio.

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