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Economia
A educação é amplamente reconhecida como um dos principais determinantes do crescimento econômico. O Brasil ocupa a posição de sexta maior economia do mundo, mas a educação brasileira está atrasada. Logo, surge a pergunta: até que ponto a educação é realmente fator determinante para o desenvolvimento econômico? De qual educação precisamos? A da formação integral do ser humano ou a dos rankings internacionais elaborados pela OCDE?
Fabiano Cavalcanti Mundim (Brasília, DF)

Investimentos
Não é correto afirmar que o governo de São Paulo "freou" investimentos em 2011, como diz a Folha na reportagem "Alckmin freia investimentos no primeiro ano do mandato" ("Poder", 27/12).
Em primeiro lugar, é errado comparar o balanço fechado do ano de 2010 com números parciais da execução de 2011. Na verdade, levando em conta o mesmo critério, São Paulo fechará este ano com investimento superior a R$ 17 bilhões, incluindo-se a conta de restos a pagar. Além disso, a comparação só deveria ser feita entre o primeiro ano de cada gestão. Nesse caso, os investimentos de 2011 quase dobram em relação aos de 2007.
A afirmação do título da reportagem é ainda mais descabida considerando-se que o governo não contou, em 2011, com nenhuma receita extraordinária, como venda de ativos -foram R$ 21 bilhões no quadriênio anterior.
Juliano Nóbrega, coordenador de Imprensa do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA DANIELA LIMA - A reportagem baseou-se em informações do próprio secretário estadual da Fazenda, Andrea Calabi. Sua projeção para este ano adota o mesmo critério defendido pelo missivista. Do ponto de vista do impacto econômico dos investimentos do Estado, o que interessa é a comparação com o ano passado. Mesmo que os investimentos atinjam o patamar sugerido pelo missivista, seu valor será inferior ao observado em 2010, o que confirma a desaceleração apontada pela reportagem.

PC do B
A nota de pesar pelo falecimento do tirano Kim Jong-il divulgada pelo PC do B é patética ("Problema para o PC do B", "Opinião", ontem). O que é isso, camaradas? Kim lutou contra o imperialismo ianque, saboreando generosas doses de conhaque francês e assistindo aos filmes de 007. O camaradinha Kim Jong-un ainda deu um jeito de buscar mais informações sobre o inimigo ao passear na Disney nipônica.
Ao destacar a construção de uma economia próspera, o partido evidencia total desconhecimento da história recente.
David Apolinario Neto (Valinhos, SP)

Educação
Em relação ao texto "Faculdades ameaçam vetar aluno com crédito estudantil" ("Cotidiano", ontem), esclareço o seguinte:
1) Neste mês, foram emitidos e repassados a Instituições de Ensino Superior (IES) participantes do Fies R$ 506 milhões em títulos da dívida pública; R$ 102,3 milhões foram usados para pagamento de tributos e R$ 139,2 milhões, colocados à venda. Portanto foram utilizados 48%.
2) Os recursos não foram totalmente utilizados devido à inadimplência das IESs com a União -o que impede a venda dos títulos- ou à formação de reserva para pagamento de tributos.
3)Há valores a serem repassados às IESs, mas os contratos aguardam aditamento dos estudantes beneficiários.
4) A Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares), por ser uma entidade representativa de instituições de educação básica, não participa de fóruns representativos que têm interlocução com o MEC e o FNDE sobre o Fies.
5) A posição manifestada pela presidente da Fenep é, portanto, indevida e atende apenas a interesses políticos.
6) As demais entidades participantes dos fóruns não confirmam a posição da Fenep de não participar do Fies em 2012.
José Carlos Wanderley Dias de Freitas, presidente do FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA CONRADO CORSALETTE, EDITOR-ADJUNTO DE COTIDIANO - Além de instituições de educação básica, a Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares) representa também faculdades privadas. Ser ou não participante de fóruns de interlocução com o governo não a impede de se manifestar. O Semesp (sindicato das universidades privadas de SP) também confirma o atraso nos repasses.

Governabilidade
Gostaria de externar minha insatisfação com o texto da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti ("Governabilidade, uma tarefa de muitos", Tendências/Debates, ontem). Ela se esqueceu de mencionar que a adesão da base aliada ao governo, objetivando as aprovações políticas celebradas por ela, foi edificada à custa da "venda" de cargos públicos de alto escalão. Gaba-se, talvez por cumplicidade com o ato, da aprovação do RDC (Regime Diferenciado de Contratações Públicas), que vai facilitar os desvios de verbas públicas e que ignora a Lei de Licitações.
E o que dizer do "consenso na votação do Código Florestal", deixando subentendido o interesse dos grandes latifundiários em detrimento, mais uma vez, do interesse público? Desoneração de impostos? Educação? Onde? Talvez no Reino Unido.
Alberto Barra Rocha (Belo Horizonte, MG)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Antunes Filho, diretor do Centro de Pesquisa Teatral (São Paulo, SP), Festa Literária Internacional de Paraty (Paraty, RJ), Sandra Lefcovich, assessora de comunicação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (Brasília, DF), Milton Seligman, diretor de Relações Corporativas da Ambev, Alexandre Loures, gerente de Comunicação Externa da Ambev (São Paulo, SP), Hubert Alquéres (São Paulo, SP), Stéfani Nogueira (Ribeirão Preto, SP), usina São Martinho (Pradópolis, SP) e Açúcar Guarani (Severínia, SP).

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