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Classe C

Vinicius Mota, em "Futuro com classe" (pág. A2, ontem), elenca os motes que tivemos que suportar nos últimos anos, como a queda do muro de Berlim, da União Soviética (que visa dar a sensação do fim do comunismo) etc., dentre os quais o mais recente seria "o potencial transformador da classe C", vaticinado pelo economista Samuel Pessoa.

De fato, são motes sem conteúdo, expressões vazias, como as do presidenciável Aécio Neves na mesma edição ("Retrato do Brasil"), de que o país cresceu, o desemprego caiu etc., para ele um paradoxo diante do retrato que vê de nosso nanismo social e econômico. Cresceu em quê e onde? À luz do sol vegetamos, por obra e graça da natureza. Por ação institucional, somos como caranguejos fadados a morrer na praia.

PEDRO UBIRATAN MACHADO DE CAMPOS, sociólogo (Campinas, SP)

Favelização

O artigo do senador Crivella ("Um Brasil sem favela", domingo) pode levar às conjecturas de sempre sobre a segregação da população pobre para áreas distantes ou de má qualidade ambiental (encostas de risco).

Entretanto, há que se reconhecer que a cruel e drástica separação entre as áreas de moradia dos pobres e dos ricos é uma realidade, de natureza econômica e de difícil tratamento.

São programas como o Cimento Social, que o senador apresenta, que, de fato, chegam aos resultados imediatos de que a população necessita. Como esse, há outras tentativas isoladas pelo país afora, que mereceriam ser incluídas ou apoiadas no Minha Casa, Minha Vida.

Conseguir um Brasil sem favela é difícil, mas ao qualificar as favelas já estaríamos vislumbrando uma possibilidade altamente significativa para qualificar a vida dos 11 milhões de brasileiros citados no artigo. Nada melhor do que o interesse de um legislador para transformar em leis tal objetivo. E com urgência.

SUELY F. NETTO GONZALES, arquiteta (Brasília, DF)

Pesquisas médicas

Bastante apropriadas as observações do dr. Marcelo Schafranski acerca da pesquisas médicas ("Medicina baseia suas condutas em pesquisas feitas com método falho", ontem).

O investimento de empresas privadas em institutos de pesquisas, conferências e revistas científicas tornou questionável seus resultados, pois tende, com frequência, a corromper a integridade e a seriedade dos envolvidos.

Uma política oficial de proteção à saúde publica deveria ser implementada, buscando coibir essa avalanche de financiamentos da iniciativa privada.

MARIA ELISA LOPES PIRES, doutoranda em pesquisa em farmacologia na Unicamp (Campinas, SP)

Dawkins e Hitchens

A Folha encerrou o ano de modo brilhante ao apresentar, na "Ilustrada", a entrevista que Richard Dawkins fez com Christopher Hitchens ("Território ateu", 31/12). Não é sempre que podemos ver dois verdadeiros gênios frente a frente, discutindo com racionalidade e lógica, abordando um tema controverso e que, com certeza, há de provocar indignação em quem jamais conseguirá entendê-los.

LUIZ ANTONIO ALVES VITA (São Paulo, SP)

Verbas de publicidade

A reportagem publicada na "Ilustrada" de ontem ("Receita sobe, audiência desce") sugere suspeição injusta sobre a integridade das agências de publicidade na distribuição das verbas no Brasil. Essas verbas não pertencem às agências, que, baseadas em pesquisas, fazem recomendações técnicas que amparam a decisão final dos anunciantes. Grande parte destes conduz e acompanha todo o processo.

Não é correto supor que as decisões de mídia estejam subordinadas aos interesses das agências. Comprovado em resultados concretos, os anunciantes sabem muito bem o quanto é eficiente anunciar na Rede Globo, veículo com a melhor penetração e qualificação do Brasil. É uma relação custo-benefício incomparável com qualquer outro meio.

A matéria omite ainda que a bonificação por volume é uma prática legal, utilizada como plano de incentivo pelos principais veículos brasileiros, entre eles a Folha de S.Paulo.

Quanto aos bureaux de mídia, o modelo brasileiro privilegia a negociação direta com o cliente ou intermediada por agência, deixando os veículos livres para decidir como se relacionar com o mercado. Esse modelo conta com a adesão da ANJ e, novamente, da Folha de S.Paulo.

LUIS ERLANGER, Central Globo de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ)

Educação no RJ

Em resposta à carta do leitor Carlos Roberto Penna Dias dos Santos, publicada no dia 31/12, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro esclarece que o salário inicial de R$ 877,91 é para trabalhar 16h semanais, e foi reajustado. De 2007 a 2011, o aumento real foi de 25,38%.

No Estado do Rio, a hora/aula equivale a R$ 13,71. O valor está acima da média nacional, que é de R$ 7,41 por hora/aula.

A remuneração dos professores é constituída por vencimento-base mais triênio por tempo de serviço e enquadramento por formação. Os R$ 877,91 são apenas o vencimento-base. No novo concurso, para 30h semanais, o docente terá vencimento inicial de R$ 1.646,04.

CAIO CASTRO LIMA, assessor-chefe de comunicação e imprensa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)

Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Paulo Oyamada, presidente da Federação Estadual dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do Estado de São Paulo (São Paulo, SP), Juvenal Azevedo Comunicação (Rio de Janeiro, RJ), Invest Imóveis (Itapema, SC), Galeria Murilo Castro (Belo Horizonte, MG), Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP), Ciro Júlio Cellurale (São Carlos, SP) e TV Unaerp (Ribeirão Preto, SP).

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