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Economia
Excelente o texto de Eliane Cantanhêde "Que potência é essa?" ("Opinião", ontem). Conseguiu, sem desmerecer o feito da economia brasileira, demonstrar o que é um país rico com maioria de pobres e miseráveis.
O editorial "O custo dos desvios", na mesma página, complementa o texto de Eliane, mostrando que a maior parte das riquezas é direcionada a corruptos, sejam eles políticos, empresários, religiosos, líderes sindicais, criminosos organizados, sanguessugas do funcionalismo público ou de outras categorias. Assim, fica difícil ter esperança.
Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)

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É com prazer que leio novamente os comentários de Eliane Cantanhêde. De novo, ela põe o dedo na ferida: o Brasil não é a sexta potência nem aqui nem na China, que é a segunda potência.
Talvez sejamos uma semipotência, com alguns números que saltam aos olhos e outros que nos envergonham. Isso me faz lembrar de um livro do sociólogo Jessé Souza, no qual ele defende a ideia de que a "nova classe média", tão citada de boca cheia pelo governo, é, na realidade, uma "nova classe trabalhadora".
Nossos políticos, no entanto, usam e abusam dos números e dos índices em benefício próprio. Tudo é utilizado para engrandecimento político pessoal, menos as chuvas que castigam as cidades e que levam junto asfalto, prédios e pessoas.
Oldair Glatson dos Santos (Belo Horizonte, MG)

Dilma
Por demais laudatório o editorial "Dilma, ano 1" ("Opinião", 1º/1). Não é verdade que Dilma tenha se mostrado "pouco complacente em face de 'malfeitos'". Pelo contrário, só agiu depois que as demissões se mostraram inevitáveis e só enquadrou sua base de apoio com todo o tipo de benesses.
Quanto à regulamentação da EC 29, que garante recursos para a saúde, não a aprovou, apenas se rendeu à inevitabilidade de sua aprovação. Nas questões de fundo, aquelas que importam para o futuro do país, foi omissa e inepta. Temos a obrigação de exigir muito mais.
Alberto Goldman, primeiro vice-presidente da Executiva Nacional do PSDB (São Paulo, SP)

Maternidade
Em relação ao artigo "Maternidade na prisão" (Tendências/Debates, ontem), concordo integralmente com a crítica dos autores à execrável prática de algemar mulheres durante o parto. Já, quanto à crítica ao encaminhamento de muitas dessas crianças à adoção, ouso discordar.
É claro que uma mulher que errou tem o direito de se redimir e, caso ela tenha uma família que cuide de seu filho durante sua detenção, será ótimo que ela e a criança se reencontrem depois, sobretudo se a mãe estiver, de fato, disposta a se afastar do crime e a cumprir suas obrigações. Mas sabemos que, inúmeras vezes, essas mulheres vêm de ambientes desestruturados, violentos, totalmente inapropriados para criar um filho.
Em casos assim, parece-me justo que prevaleça o direito dos pequenos a uma vida saudável. Se a melhor chance para o futuro desses bebês estiver não com parentes biológicos, mas com famílias que os acolham simplesmente por amor, então que eles fiquem com estas últimas.
SIlvia Lakatos (São Paulo, SP)

Implosão
Despertou-me a atenção o valor ("da ordem de R$ 3,5 milhões", segundo o prefeito Gilberto Kassab) gasto na implosão -malsucedida- de prédio vizinho à favela do Moinho, em São Paulo. Tomando como referência os R$ 10 milhões que o governo federal liberou em 2011 para a recuperação de Nova Friburgo (RJ), arrasada pelas chuvas, fiquei na dúvida: implodir um prédio abandonado é mesmo quase tão caro quanto reconstruir pontes, ruas ou mesmo bairros?
Rodrigo Franco de Carvalho (São Paulo, SP)

Varejo
Michael Klein, ao tratar do novo impulso dado ao consumo pelas redes varejistas ("A roda brasileira da produção", Tendências/Debates, ontem), deveria ressaltar também que as redes varejistas precisam aprimorar (e muito!) as formas alternativas de solução de conflitos nos casos de produtos com vícios e defeitos. Atualmente, observamos os juizados especiais cíveis abarrotados de assuntos que poderiam ser facilmente resolvidos com o bom-senso dos departamentos jurídicos (e escritórios contratados) dessas empresas.
Em vez de judicializar questões pacificamente favoráveis ao consumidor, gastando tempo e dinheiro público e contribuindo para a morosidade do Judiciário, fariam melhor se observassem as leis do consumidor, primando pela pacificação social.
Itamar Dias Noronha Filho (Brasília, DF)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Antonio Jacinto Matias, da Fundação Itaú Social (São Paulo, SP), Xiemar Zarazúa, presidente da Cola-Cola do Brasil (Rio de Janeiro, RJ), Telefônica (São Paulo, SP), Fundação Instituto Fernando Henrique Cardoso (São Paulo, SP), Associação Viva o Centro (São Paulo, SP), Huang Kun, vice-cônsul da República Popular da China (São Paulo, SP), Roseli Fischmann (São Paulo, SP), Café Utam (Ribeirão Preto, SP) e Paulo Correa (Barretos, SP).

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