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Crack
Ao assistir às cenas da debandada da cracolândia, no centro de São Paulo, lembrei-me da invasão de uma cidade pelos mortos no romance "Incidente em Antares", de Erico Verissimo.
Tanto no livro como na vida real, os mortos-vivos saem da invisibilidade e expõem nossas mazelas e nos acusam de incompetência em lidar com essa vergonha moral.
Qual é a saída? Internar o doente compulsoriamente ou desistir dele? O Estado será capaz de fornecer o tratamento adequado ao dependente, incluindo o acompanhamento pós-internação? A sociedade permitiria que seus próprios filhos permanecessem como zumbis perambulando pelas ruas, agressivos e na "fissura", pondo em risco a integridade física de outras pessoas?
O caso é complexo e não permite medidas higienistas nem discursos ideológicos e repetitivos, comuns a todos os casos.
Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)

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Acho que a Polícia Militar tem que atuar prendendo os traficantes da região da cracolândia, já que os policiais sabem quem são eles e como atuam. Ao mesmo tempo, a administração pública tem que tomar uma atitude drástica e recolher os viciados para tratamento, pois o que estamos vendo na região central é uma vergonha para uma cidade como São Paulo.
Anton Brudniewski (São Paulo, SP), via Folha.com

Fortaleza
Em relação ao editorial "Mau exemplo" ("Opinião", ontem), digo que mau exemplo dá o administrador público que deixa a Polícia Militar -e outros órgãos semelhantes- chegar ao ponto de fazer uma greve como a de Fortaleza. Essas situações ocorrem devido à imoralidade que cerca nossos políticos, que só pensam em si mesmos e se esquecem das necessidades básicas das pessoas que realmente servem à sociedade.
Rogerio Barletta de Campos (Guaratinguetá, SP)

Marcos
Em apenas um mês, o futebol brasileiro ficou mais triste. Depois da morte de Sócrates, agora foi a vez de "São Marcos" deixar os gramados. Pessoas com a índole desses dois estão em extinção.
Luis Carlos Bonadio (Marília, SP)

'Vaquinha' corintiana
Cada vez mais os dirigentes dos clubes brasileiros encontram uma novidade para mostrar a sua grande incompetência.
O Corinthians vem gastando uma verdadeira fortuna para construir um estádio de futebol (com todas as benesses que o governo pode oferecer), mas agora quer que os corintianos façam uma "vaquinha" para trazer um jogador do exterior. Quem vai pagar o salário desse jogador? Será que vamos ter que fazer "vaquinha" para isso também?
Armando Baumruck (São Paulo, SP)

Sacolas plásticas
Foi com preocupação que o Plastivida tomou conhecimento da reportagem "A vida sem sacola plástica" ("Mercado", 28/12).
O texto diz que se consomem 135,9 bilhões de sacolas no Brasil e que o setor fatura R$ 1,1 bilhão. Esses números não são verídicos. Em 2010, as indústrias de sacolas plásticas faturaram R$ 550 milhões. Com custo médio de R$ 0,035, verificamos que o país consome 15,5 bilhões de sacolas.
A reportagem também afirma que o Pão de Açúcar, o Walmart e o Carrefour reduzirão, em um ano, cerca de 20,4 bilhões de sacolas em São Paulo. O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas levantou que, em 2007, os supermercadistas do Brasil todo consumiram 17,9 bilhões de sacolas.
O texto cita 300 usinas de compostagem. A informação que temos é a de que inexistem usinas de compostagem em prefeituras capazes de processar o lixo de um município.
Outro erro é quanto ao tamanho da sacola. Uma sacola comum, segundo a ABNT, tem tamanho de 40 cm x 50 cm.
Miguel Bahiense, presidente do Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos) e do INP (Instituto Nacional do Plástico) (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA TONI SCIARRETTA - Os dados de consumo de sacolas no país são estimativas do setor supermercadista e R$ 1,1 bilhão é quanto os supermercados estimam gastar com sacolinhas. Segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados), os três maiores supermercados distribuem 1,7 bilhão de sacolas por mês no Estado de São Paulo -20,4 bilhões por ano. As 300 usinas de compostagem são uma estimativa do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem). Quanto ao tamanho, medimos sacolas distribuídas em supermercados, que têm unidades de diferentes tamanhos.

Gleisi
Segundo a nota "Deixa comigo" (Painel, "Poder", ontem), a ministra Gleisi Hoffmann tenta se desvencilhar da imagem de superministra. Acontece que ela é, realmente, uma superministra. Não pode se livrar disso, pois, por lei, é a supervisora de todo o ministério e, por isso, tem precedência no cerimonial, inclusive sobre o ministro da Justiça, que, por ser o chefe do ministério mais antigo, tinha precedência sobre todos os ministros civis e militares.
Paulo Marcos Gomes Lustoza, capitão de mar e guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Alexandre Schneider, secretário municipal de Educação de São Paulo (São Paulo, SP), Antenor Braido (São Paulo, SP), Jovair Arantes, deputado federal pelo PTB-GO (Brasília, DF), Instituto Sergio Motta (São Paulo, SP), Banco BBM (Rio de Janeiro, RJ), Instituto São Paulo (São Paulo, SP), imobiliária CBRE (São Paulo, SP), LBV - Legião da Boa Vontade (São Paulo, SP) e FSB Comunicações (Rio de Janeiro, RJ).

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