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Bahia

O senhor ministro da Justiça foi à Bahia para tentar amenizar os acontecimentos provocados pela greve dos policiais. Senhor ministro, não precisava ter ido tão longe. A raiz do problema está bem ao seu lado, lá na capital federal. Que o senhor tenha aproveitado o fim de semana!
MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)

Ministérios

No momento em que li a notícia "Futuro ministro das Cidades omite ser sócio de empresas" ("Poder", ontem), senti, a princípio, revolta e, depois, tristeza. No atual governo, nove ministros já deixaram o ministério -excetuando-se Fernando Haddad e Nelson Jobim, todos os outros caíram após suspeitas de corrupção.
É duro constatar que esses ministros são parlamentares que foram indicados por seus partidos. Será que, entre tantos parlamentares que temos, não há nenhum que não tenha problemas? Estamos tão ruins assim?
JOSÉ ARMANDO ELIAS ABDALA (Paraguaçu Paulista, SP)

Casa da Moeda

Na guerra de versões, Guido Mantega falou: "Eles [PTB] me trouxeram o currículo deste ex-presidente [Luiz Felipe Denucci] da Casa da Moeda. Então eu aceitei a indicação". E Roberto Jefferson afirmou: "O PT é bom para ser adversário. Como aliado, ele mete a faca nas suas costas".
Engraçado que as partes não estejam preocupadas em punir o "propineiro", porque será?
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

Tablets

É revoltante saber que o Tribunal de Justiça de São Paulo oferece "auxílio tablet" para seus
juízes e desembargadores. Os magistrados já recebem altíssimos salários e podem, muito bem, comprar esses produtos sem recorrer a esse tipo de benefício. Já aos mal remunerados professores, tal benesse não é concedida. Por que o nosso dinheiro tem que patrocinar privilégios de uma elite que não nos consulta sobre o destino de nossos impostos?
VIRGINIA GONÇALVES (Londrina, PR)

Herzog

Meus cumprimentos ao repórter Lucas Ferraz e à Folha pela reportagem com o fotógrafo da morte de Vladimir Herzog ("O instante decisivo", "Ilustríssima", ontem).
PAULO DE TARSO PORRELLI (Londres, Inglaterra)

Psiquiatria

O texto "Novo manual de diagnóstico causa 'guerra' na psiquiatria" ("Saúde", ontem) tratou de um assunto que já está beirando o absurdo. Em primeiro lugar, é evidente a influência da indústria farmacêutica sobre o colégio de psiquiatras americanos que estão elaborando a nova versão do DSM (Manual de Diagnósticos e Estatísticas), a quinta.
Os jornalistas Cláudia Collucci e Rafael Garcia, que redigiram a reportagem, tem acompanhado tal fenômeno, principalmente no que diz respeito ao chamado Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade, que tem proporcionado que um sem número de crianças e jovens sejam medicados, sem necessidade, com substâncias químicas que poderão prejudicar seus cérebros, como a famosa Ritalina.
Não só os psicólogos, mas toda a sociedade deve se manifestar sobre tal barbaridade que estão cometendo contra a saúde mental das pessoas, puramente por razões econômicas.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO, médico psiquiatra (Foz do Iguaçu, PR)

Fast food

Como nutricionista, considero um passo importante e positivo
a edição da lei estadual que obriga as redes de fast food a informar aos consumidores a quantidade de carboidratos, proteínas, gorduras e sódio -além do valor calórico- dos alimentos comercializados.
Fazendo um paralelo com a "indústria do cigarro" -que foi obrigada a estampar nas embalagens, fotos dos malefícios provocados pelo fumo, além da imposição de severas restrições aos locais permitidos para fumar-, ampliou-se a conscientização da sociedade e, sem dúvida, houve redução do uso do cigarro.
No caso da nova lei para as redes de fast food, a partir do final de abril, teremos instrumentos importantes que deverão acender as "luzes" da conscientização para a qualidade do que é ingerido.
MARCELO W. FERREIRA (São Paulo, SP)

Educação

Cristovam Buarque foi sagaz e muito pertinente em seu texto "Ministério da Educação de Base" (Tendências/Debates, ontem). Buarque põe o dedo na
ferida. De nada adianta milhões adentrarem no ensino superior
e a maioria abandonar as aulas logo em seguida por falta de conhecimentos básicos que deveriam ter sido fornecidos a eles nos primeiros anos de estudo. Que a presidente Dilma Rousseff leia artigo do senador e que a
lucidez dos argumentos toque
o seu coração.
ANTONIO GUILHERME DOS SANTOS (Jundiaí, SP)

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Sem dúvida, educação de base é essencial para o país, conforme defendeu Cristovam Buarque. A educação básica universal -de qualidade e gratuita- é pilar fundamental para o nosso desenvolvimento. Oferecê-la implica investimento significativo.
Para realizá-lo, a sociedade, por meio de instâncias suprapartidárias, deveria indicar a capacitação que o jovem passaria a ter ao concluir a educação básica.
Essa indicação seria sintetizada em objetivos claros e mensuráveis a partir das habilidades pessoais e interpessoais, da cidadania e da visão de mundo. Deveria também dispor de mecanismos que possibilitassem avaliar o sucesso das ações educacionais, com exames periódicos.
Com objetivos definidos, seria possível estabelecer os currículos escolares adequados às nuances regionais, aos alunos com
necessidades especiais e aos superdotados, sempre mantidos os objetivos.
Estamos longe, mas é possível.
MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)

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