Painel do Leitor

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Carnaval
Lamentáveis as cenas que presenciamos ao final da apuração do resultado dos desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo.
Sugiro que seja considerada a possibilidade de implantar um sistema de atribuição de notas por meio eletrônico. A campeã seria conhecida logo após o término do segundo dia de desfiles, sem nenhum tipo de enfrentamento de torcidas.
Claudio R. Cecotti (São Paulo, SP)

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Depois de ver as imagens lamentáveis no Sambódromo de São Paulo durante a apuração dos votos para definir a escola de samba campeã deste Carnaval, sou obrigada a concordar com o que a colunista Barbara Gancia escreveu no texto "Olha o pacotão da nega!" ("Cotidiano", 18/2).
Sempre haverá divergência entre quem ganhou e quem perdeu, mas partir para o vandalismo, invadindo e destruindo o que vê pela frente, é caso de polícia.
Celia Regina Freitas (São Paulo, SP)

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Esperamos que medidas urgentes sejam tomadas antes que o Sambódromo de São Paulo volte a ser usado como campo de guerra de torcidas.
Fátima Nicolau (São Paulo, SP)

Judiciário
Sobre as notas "Justiça fiscal" e "Bem na fita" (Painel, "Poder", ontem), informo que os projetos prioritários da presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo em trâmite no Legislativo são três: a aprovação de PEC que destina 6% da receita orçamentária do Estado ao Poder Judiciário (hoje são 4,04%), a criação de 2.100 cargos de assistente jurídico para auxiliar juízes de primeiro grau e a criação de três cargos de advogado para os quadros do Poder Judiciário, conforme notícia publicada no site do tribunal, no último dia 14.
O juiz Rodrigo Capez não é um intermediário entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e os deputados. Para isso existe a Assessoria de Assuntos Legislativos de Interesse do Tribunal de Justiça, composta pelos desembargadores Armando Sérgio Prado de Toledo, Willian Roberto de Campos e José Joaquim dos Santos.
Rosangela Sanches, diretora de Comunicação Social do TJ-SP (São Paulo, SP)

Crise europeia
A respeito do texto "Tragédia grega", ("Opinião", ontem), de Hélio Schwartsman, parece-me que o colunista construiu uma equivalência indevida entre a ausência de consulta ao público alemão (cujo governo empresta dinheiro) e a ausência de consulta ao público grego (cujo governo toma recursos emprestados).
O governo alemão foi eleito para defender os interesses de sua população. Se os bancos quebrarem, a conta recairá sobre os cidadãos alemães, quer eles concordem com isso, quer não. Isso de maneira nenhuma equivale à anulação de poder imposta ao governo grego, porque deixa a população grega sem ninguém para lutar por ela.
E, pior, todo esse sacrifício da democracia está sendo feito com pouco resultado prático no universo financeiro europeu, que se pretende defender.
Antônio Ricardo da Cunha (São Paulo, SP)

Sistema penitenciário
A constatação de que o número de presos no Estado de São Paulo supera em 81% o de vagas disponíveis mostra uma situação por demais preocupante. A solução para isso, por certo, não depende tão somente da construção de mais presídios. O desafio envolve uma ampla discussão entre o Executivo e o Judiciário e também a participação da OAB e de outras agremiações sociais.
É preciso que se encontrem alternativas, como um mapeamento que leve à liberação de muitos presos com penas já cumpridas e de outros que possam cumpri-las em liberdade sob controle. A inação pode trazer problemas muito sérios e um descontrole em algumas regiões. E mais: fica sem qualquer perspectiva a possibilidade de recuperação de alguns condenados.
Uriel Villas Boas (São Paulo, SP)

IPVA
O texto "O sofisma das críticas ao IPVA" (Tendências/Debates, 21/2), de José Clóvis Cabrera, coordenador de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, faz paralelo equivocado quando justifica a aplicação da alíquota de 2% para as locadoras de veículos comparando-a com as alíquotas aplicadas a caminhões e ônibus.
O que o autor do texto não justificou foi o fato de a redução da alíquota ter beneficiado apenas as locadoras sem se estender aos milhares de proprietários de automóveis, o que poderia trazer inúmeros novos registros de veículos ao Estado, em quantidade muito superior ao de algumas poucas locadoras.
Carlos Castro Oliveira (Bauru, SP)

Ruy Castro
Em nome de todos os leitores, sejam os da Folha ou os apaixonados por livros, desejo votos de pronto restabelecimento ao escritor e colunista Ruy Castro.
Doni Sacramento (Barueri, SP)

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Desejando a Ruy Castro rápida recuperação da crise convulsiva, o que certamente é voto unânime de seus leitores, aproveito para sugerir a todos, como fiz, a leitura de uma das notáveis biografias escritas pelo jornalista (de Garrincha, de Nelson Rodrigues e de Carmen Miranda).
Luiz Ernesto M. Kawall (São Paulo, SP)

Disney
Após uma semana inteira lendo sobre as vicissitudes de uma viagem à Disney, a melhor opinião foi a do leitor e fotógrafo Cristiano Mascaro: entre a "cidade-fantasia" de Mickey e Paris, fico, sem dúvida, com esta última.
Carlos Bruni Fernandes (São Paulo, SP)

Folha, 91
A Folha agradece as felicitações por seus 91 anos recebidas de Rui Monteiro Marques, presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo (São Paulo, SP), de Mauro Abramvezt (São Paulo, SP) e de Daniel Marques (Virginópolis, MG).