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Acidente na Antártida

Nos últimos dez anos, perdemos importantes projetos na área de ciência e tecnologia por acidentes nas suas instalações. Em 2003, o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, foi destruído com perdas de recursos materiais e humanos incalculáveis. Em 2009, um incêndio destruiu laboratórios do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia, com danos inestimáveis para a pesquisa e perda de milhões de reais em equipamentos. Em 2010, um incêndio destruiu mais de 500 mil amostras do Instituto Butatan, em São Paulo, inclusive o maior acervo científico de répteis do mundo. Agora, a base brasileira na Antártida passou por incêndio, com duas mortes e outras perdas.

Uma investigação bem-feita dos acidentes certamente irá apontar a ausência de uma política de segurança e prevenção de acidentes nas instituições científicas brasileiras. Resta saber quando as nossas universidades e institutos de pesquisas darão prioridade máxima ao cumprimento das normas de segurança e prevenção de acidentes.
CELSO RIBEIRO DE ALMEIDA (Campinas, SP)

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As declarações sobre a continuidade do programa antártico são tão sem esperanças quanto as declarações quando o acidente em Alcântara, em 2003, acabou com a vida de 21 pessoas e com o nosso programa espacial. Formamos poucos pesquisadores e, destes, por absoluta falta de condições, poucos ficam no Brasil. Estamos cada vez mais distantes da linha de frente do conhecimento. O Brasil é, hoje, a sexta economia do mundo, mas será que estamos à altura de tamanha relevância internacional?
LUCIO EIJI FUKUMOTO (Manaus, AM)

'Folha Transparência'

O caderno especial "Folha Transparência", publicado ontem e que trouxe a reportagem "A engrenagem da impunidade", além de entrevista com o ministro do STF Celso de Mello, traduz parte da situação em que se encontra o Poder Judiciário no Brasil. O corporativismo e o conservadorismo impedem a sua modernização. O conceito de justiça para as classes abastadas, os políticos e os poderosos não é o mesmo que para as classes menos privilegiadas.

Ou o Judiciário volta-se para a igualdade de todos perante a lei ou, em pouco tempo, perderá o que lhe resta de credibilidade. O Judiciário precisa passar por reformas profundas. Remendos não resolvem, só agravam.
JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

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Parabéns à Folha pela iniciativa do caderno especial "Folha Transparência". Contudo temos sempre de nos lembrar que não existem corruptos sem corruptores e que não vamos acabar com o mal da corrupção no Brasil se não mostrarmos publicamente os corruptores e exigirmos dos órgãos de investigação e da Justiça que cumpram o seu papel.
RINALDO MACIEL DE FREITAS (Divinópolis, MG)

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O que a Folha descobriu sobre o atraso, as falhas e a negligência nos processos que têm políticos como alvo é algo que a população sempre percebeu, mas o jornal nos oferece a prova incontestável dessa situação.

É inadmissível que operações policiais sejam anuladas por algum erro no meio do caminho. Nenhuma das esferas do Judiciário e da polícia estão a salvo do poder dos corruptos. Eles podem agir impunemente e fazer suas maracutaias, pois sabem que nada contra eles prosperará. Triste Brasil.
DANIEL ROCHA (Santo André, SP)

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Parabéns à Folha pela publicação do caderno especial sobre o atraso no julgamento de políticos. Fica, entretanto, uma pergunta: se a Constituição Federal impõe o dever de publicidade dos atos dos entes públicos (art. 37) e se a Procuradoria-Geral da República, além de ser um órgão dessa natureza, tem o dever explícito de defender a ordem constitucional (art. 127), qual o motivo de, segundo a reportagem "A engrenagem da impunidade", o responsável pelo órgão recusar-se a informar o número de processos que se encontram sob sua responsabilidade?

É direito do cidadão e dever do procurador-geral prestar contas de seu trabalho, inclusive com esses números.
ANDRE KEHDI (São Paulo, SP)

Eleições 2012

Causou-me estranheza a informação divulgada na nota "Falta combinar", na coluna Painel ("Poder", 25/2). Quero reafirmar minha candidatura a prefeito de São Paulo. O PDT já definiu que o partido terá candidatura própria na capital paulista.

Temos projetos para melhorar a qualidade de vida dos paulistanos e acreditamos que a cidade precisa de uma nova visão administrativa. Já montamos uma equipe que está aprimorando um programa de governo voltado para o bem-estar dos cidadãos. Já está bem encaminhada a questão do vice, que deve ser o médico Joaquim Grava. Quero também deixar claro que a conversa com o governador Geraldo Alckmin não foi pautada visando as eleições. Em nenhum momento falamos sobre as eleições deste ano.
PAULO PEREIRA DA SILVA, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT-SP
(São Paulo, SP)

Renata Lo Prete

A propósito da saída da jornalista Renata Lo Prete da Folha, vale ressaltar que os leitores sentem sua falta. Além das qualidades de uma jornalista impecável, Renata Lo Prete emana um charme especial no seu estilo de comunicação com o leitor. Outros jornalistas da Folha podem ter a mesma confiabilidade dela, a mesma acuidade e coerência de raciocínio, a mesma honestidade profissional etc., mas talvez lhes falte a graça que Renata Lo Prete tem nos olhos e no estilo.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

Cony

Os textos de Carlos Heitor Cony publicados na Folha reconciliam-me com a vida, reinterpretando o mundo para mim. Não foi diferente com o artigo "Cinzas e nada mais" ("Ilustrada", 24/2).
EMERSON CUNHA (Nova Serrana, MG)

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