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Chico Anysio
Síntese das gerações que produziram humor no Brasil do século 20 e verdadeiramente um ator, Chico Anysio ainda me espanta pelo merecido sucesso que fez, pois não criava a piada fácil e fugia dos cânones tradicionais em que poderia ter moldado um estilo. E, muito possivelmente por isso, criou a forma "Chico Anysio" de fazer humor. Um estilo que elevou ao nível da excelência a construção metódica dos personagens, o cuidado com o bom texto e o respeito à inteligência do público. Esse estilo exigia um grande homem de interpretação e de criação. E o encontrou em Chico Anysio, que o fez brilhantemente em todos os momentos de sua vida artística.
Aldo Moraes (Londrina, PR)

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Perdemos o maior ator brasileiro de todos os tempos. Seu talento, inteligência e criatividade são merecedores de um panteão. Adeus, Chico, Salomé, Pantaleão, Coalhada, Haroldo...
Marco Antonio de Santis (São Paulo, SP)

Anistia
Com honestidade intelectual e a simplicidade de seus argumentos cristalinos, Denis Rosenfield, professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mostra, no artigo "O risco de uma Comissão do Acertos de Contas" (Tendências/Debates, 22/3), o perigo e a insensatez da cúpula do governo de provocar a abertura, no seio da sociedade brasileira, de feridas que queremos esquecer.
Sebastião Lima (Brasília, DF)

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A Lei da Anistia, esse perdão que os militares se autoconcederam, é injusta, pois considera como criminosos -anistiados- pessoas que foram, na verdade, vítimas da ditadura. Não se trata aqui de polarizar o tema entre uma esquerda armada, querendo uma ditadura sanguinária, e uma direita armada, que instaurou uma ditadura sanguinária.
As principais vítimas da ditadura foram pessoas que, por ousarem falar mal de um Estado autoritário, foram torturadas e, em alguns caos, mortas pelo regime.
Não tivesse o jornalista Vladimir Herzog morrido, também ele seria considerado um criminoso anistiado. É ultrajante perpetuar-se essa injustiça.
Wady Issa Fernandes (São Paulo, SP)

Energia nuclear
Faço questão de manifestar o meu apoio aos professores Ildo Sauer e Joaquim de Carvalho, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, que criticaram o artigo "Japão mostrou que energia nuclear é segura" (Tendências/Debates, 19/3), do assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães.
Devo também manifestar não minha surpresa, mas meu horror diante do artigo citado. Seria melhor que o seu autor tivesse nos informado, por exemplo, sobre o grave acidente ocorrido em Angra 2, em 2009. É urgente que a mídia quebre a conspiração dos nucleocratas, que se alimentam de uma ideologia cientificista primária. Essa conspiração poderá nos conduzir a catástrofes.
Ruy Fausto, professor emérito da USP (São Paulo, SP)

Educação
A reportagem "Alckmin acaba com aulas de reforço na rede paulista" ("Cotidiano", ontem) e a manchete "Alckmin põe fim às aulas de reforço nas escolas de SP" ("Primeira Página", ontem), além de incorretas, são irresponsáveis ao atribuírem ao governador Alckmin afirmações que ele jamais proferiu.
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que o sistema de recuperação na rede estadual de ensino não foi nem será descontinuado. Ao contrário, está sendo modernizado. O processo de recuperação, que antes era paralelo e com atribuições de aulas aleatórias, agora é feito de forma contínua, com a presença de um segundo professor em sala, o que permite um atendimento mais focado nas reais necessidades de recuperação de cada aluno.
Além disso, a Secretaria da Educação implantou um segundo programa de recuperação, o intensivo. Essa modalidade permite a formação de classes reduzidas, de até 20 alunos, nas quais o professor adota estratégias pedagógicas específicas, de acordo com as necessidades dos alunos. Ou seja, diferentemente do que afirma a Folha, o governo não está acabando com as aulas de reforço, mas, sim, ampliando-as. Antes, era um modelo de recuperação; agora são dois, mais eficientes.
Juliano Nóbrega, coordenador de Imprensa do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA FÁBIO TAKAHASHI - O próprio missivista reconhece que a recuperação paralela não existe mais, conforme informou a reportagem. O que o governo decidiu fazer agora, conforme também publicado, foi contratar professores auxiliares para parte das turmas e, no caso do ensino fundamental, criar classes menores em algumas séries, para alunos com dificuldades. Mas em nenhum dos casos a atividade é dada fora do período regular de aulas, como ocorria antes. Sobre o governador Alckmin, leia a seção Erramos.

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